As investigações sobre a morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Bruno Pereira apontam para um desfecho, uma vez que a Polícia Federal já sinalizou que os dois supeitos devem ter agido por conta própria. Inicialmente, acreditava-se que haveria um mandante e até mesmo o envolvimento de uma organização criminosa. No entanto, os últimos fatos apontam para uma antiga rixa já dos suspeitos com a atuação, principalmente, do indigenista Bruno Pereira, que vinha atuando na região para inibir a pesca ilegal.
Há que se destacar que independência de questões políticas ou ideológicas, houve uma respostas rápida na captura dos suspeitos e apuração dos fatos. Bruno e o jornalista inglês Dom Phillips desapareceram no dia 5 de junho, mas a situação foi relatava no dia 6 à polícia e o governo Federal enviou equipes do Exército, Marinha, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública e da Funai para iniciarem as buscas e investigar o caso.
No dia 8 de junho, dois dias depois, um dos suspeitos já estava preso, dia 14 de junho o segundo suspeito foi preso. Ao longo desse período testemunhas foram ouvidas e uma extensa área foi percorrida na tentativa de localizá-los. Foram mais de 32 km de trecho fluvial percorrido, buscas diárias em mais de 26 km² de área. Além disso, o governo Federal informou ter disponibilizado um efetivo de 150 militares do Exército, 20 militares da Marinha, 50 agentes da PF, 60 agentes da Força Nacional e 14 servidores da Funai. Um total de 302 profissionais, além do apoio das forças estaduais e voluntários indígenas.
Foram feitas buscas aéreas com dois helicópteros, além do uso de três viaturas, oito embarcações, balsas e drones também foram utilizados. E apesar da prisão dos dois suspeitos, a PF ainda segue com os trabalhos de perícias, cumprimento de busca e apreensão e oitivas.
