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Notícias / Política

20/06/2022 às 07:41

Pré-candidato ao governo descarta WO, aposta em transferência de voto de Lula e apoio de servidores

Embora já tenha todo um plano traçado para a candidatura, o petista Domingos Sávio reconhece que a demora da federação em bater o martelo atrapalha na pré-campanha

Da Redação - Paulo Henrique Fanaia / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Pré-candidato ao governo descarta WO, aposta em transferência de voto de Lula e apoio de servidores

Foto: Reprodução

O pré-candidato ao governo do estado de Mato Grosso pelo Partido dos Trabalhadores, Domingos Sávio, foi categórico ao dizer que Mauro Mendes (União) não vai ganhar a eleição por WO. Segundo Domingos, Mauro vai enfrentar um candidato duro e terá que mostrar à população trabalho se quiser realmente conquistar a reeleição.
 
Domingos Sávio avalia que o PT irá apostar na popularidade do ex-presidente Lula e também no crescimento de intenção de votos que o pré-candidato à Presidência tem em Mato Grosso, pois, segundo ele, é importante que o estado tenha uma política alinhada com o país.
 
O petista alega ainda que em Mato Grosso, atualmente, Bolsonaro e Lula estão praticamente empatados. "É evidente que os setores mais ricos da população aqui no estado, em particular o agronegócio, são bolsonaristas. Mas nós vamos enfrentar esse setor, que aliás é o setor que o Mauro Mendes privilegia. Vamos mostrar à população que é preciso ter uma política  direcionada para a maioria que é pobre, que depende do estado, que depende do serviço público”, afirma Domingos.
 
Funcionalismo público
 
Outro ponto crucial na campanha do PT será angariar votos com o funcionalismo público de Mato Grosso, o maior 'calcanhar de Aquiles' do governador Mauro Mendes.
 
Sávio afirma que o voto do funcionalismo é crucial, haja vista que, de acordo com ele, esta é uma parcela da população que não é valorizada em Mato Grosso, elencando o baixo salário e a falta de concurso público em alguns setores. Há algumas semanas, inclusive, Mauro voltou a ser alvo de servidores que cobram a parcela da RGA de 2018, além de outras exigência que não foram atendidas.
 
Mas e a demora?
 
Todavia, mesmo com todo esse planejamento de campanha, plano de governo e público alvo definido, o petista reconhce que a demora em definir os candidatos no estado atrapalha e inviabiliza o início da corrida eleitoral.
 
Até o momento a federação formada pelo PT, PV e PCdoB ainda não bateu o martelo para definir os nomes que irão concorrer ao Senado e nem mesmo ao Governo do Estado.

Lembrando que antes de Domingos Sávio já foram cogitados para concorrer ao governo o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), que recuou e retornou para a Secretaria de Obras, e a ex-reitora da UFMT Maria Lúcia Cavalli (PCdoB), que ainda segue no páreo dentro da federação.
 
“Entendemos que com esse atraso nessa decisão a gente acaba tendo dificuldade em deslanchar a campanha. Isso cria uma dificuldade mesmo, ainda mais que o PT e a federação não tem a estrutura que o Mauro Mendes tem. Ele (Mauro) tem quase todos os partidos do seu lado, tem 22 deputados estaduais, a maioria dos deputados federais e claro, a máquina governamental, que o Mauro tá usando descaradamente”, afirma o pré-candidato. 
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