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05/07/2022 às 17:18

​Sindicalista afirma que 'Japão' era amigo 'de churrasco' de Paccola

Informação vai contra o alegado pelo tenente-coronel Paccola, o qual disse conhecer o homem que matou “apenas de vista”

Da Redação - Jardel P. Arruda/Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

​Sindicalista afirma que 'Japão' era amigo 'de churrasco' de Paccola

Foto: Paulo Henrique Fanaia

O presidente do Sindicato da Carreira dos Profissionais do Sistema Socioeducativo (Sindpss), Paulo Cesar de Souza, afirma que o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41, era amigo do vereador Marcos Paccola (Republicanos) a ponto de frequentar churrascos na chácara do parlamentar e ter desconto na compra de arma de fogo na loja dele. A declaração foi dada na manhã desta terça-feira (5), durante protesto realizado na frente da Câmara de Cuiabá para cobrar justiça pela morte do agente socioeducativo.

“Eu só sei o que eu tenho certeza, essa informação eu tenho certeza, que o vereador é empresário e conhece o Alexandre de tempos atrás. Do Alexandre participar de churrasco dos sócios do vereador e na chácara dele”, disse Paulo.

“O Alexandre comprou a pistola que ele provavelmente sacou ou não sacou (...) com o vendedor. Ele conseguiu um valor que eu, se eu for lá, eu não consigo. Ele (Paccola) não consegue me dar o valor porque ele fez por amizade que ele tinha com o Alexandre”, completou.

Leia também: 'Japão' era cliente de Paccola e frequentava stand de tiro do vereador

A informação vai contra o alegado pelo tenente-coronel Paccola, o qual disse conhecer Alexandre “apenas de vista” e não o ter reconhecido naquele dia. O vereador ficou cerca de 10 minutos observando a situação envolvendo Japão, antes de intervir e atirar pelas costas do agente socioeducativo, que de acordo com o vídeo estava com um objeto em punho, podendo ser uma arma de fogo.

O caso

O vereador e policial militar da reserva atirou pelas costas de Alexandre Miyagawa, na noite de sexta-feira (1), após presenciar uma confusão envolvendo o agente e a namorada em uma conveniência. 

Após se apresentar à Polícia Civil por vontade própria, Paccola foi ouvido e liberado.De acordo com o parlamentar, a medida foi em legítima defesa, para garantir que Japão não matasse ele ou a namorada. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A Câmara de Vereadores vai acompanhar as investigações por meio Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, presidida pelo vereador Lilo Pinheiro (PDT) e composta pelos vereadores Adevair Cabral (PTB) e Kássio Coelho (Patriota). Entre as missões do grupo estará analisar os pedidos de afastamento e cassação de Paccola, impetrados pela vereadora Edna Sampaio (PT).
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