Neste sábado, dia 1º de julho, completa um ano que o tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) matou a tiros o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos.
Nesses 12 meses, ele teve o seu mandato de vereador por Cuiabá cassado pelos seus colegas de Parlamento, mas o processo criminal referente ao caso pouco andou.
Paccola foi cassado em outubro do ano passado por 13 votos. A perca do mandato se deu em decorrência de uma representação apresentada pela vereadora Edna Sampaio (PT), que suou como base justamente a morte do servidor público.
De lá pra cá, o ex-vereador tenta rever a decisão do plenário do Parlamento Municipal junto ao poder judiciário, mas tem acumulado sucessivas derrotas.
Já o processo criminal instaurado contra Paccola caminha a passos lentos. Paccola foi indiciado por homicídio qualificado, por impossibilitar a defesa da vítima. Em denúncia oferecida à Justiça em 29 de julho do ano passado, o Ministério Público Estadual (MPE) solicitou a suspensão do porte de arma do policial da reserva, e julgamento perante Tribunal do Júri.
A denúncia foi acatada por Wladimir Perri, que inclusive já colheu os depoimentos das testemunhas, mas o processo está sem movimentação desde o final de abril deste ano.
