O documento, entregue à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, pontua que todas as perfurações encontradas no corpo de Alexandre foram feitas pelas costas e que ele teve os pulmões atingidos.
Concluiu-se também que a morte do agente ocorreu por choque hipovolêmico hemorrágico provocado pelo trauma dos tiros.
A DHPP ainda analisará outros laudos, como local de crime, balístico e o conteúdo dos celulares apreendidos com Paccola.
Veja o vídeo que mostra o momento dos disparos
O caso
O parlamentar é investigado em inquérito policial que apura a prática do crime de homicídio que vitimou o agente penal Alexandre Miyagawa de Barros, ocorrido no dia 1º de julho, por volta das 19h15, em via pública do bairro Quilombo, em Cuiabá.
Um vídeo do momento do tiro foi divulgado e as imagens mostram que a mulher estava discutindo com algumas pessoas na conveniência, quando Alexandre chegou e ela o empurra.
Alexandre Miyagawa de Barros (à esquerda) e vereador Marcos Paccola (à direita)
Depois de algum tempo, ele vai novamente atrás da mulher, que segue discutindo com algumas pessoas já dentro da conveniência.
A namorada volta a empurrar, momento em que Alexandre levanta as mãos, ela sai andando e ele a segue com as mãos para baixo e é baleado ainda de costas para o parlamentar, que atira cerca de 3 segundos após virar a esquina.
O vereador alega ter agido para assegurar uma suposta proteção da mulher do agente, oportunidade em que alega ter verbalizado por quatro vezes, para que o Alexandre largasse a arma.
No documento, o parlamentar solicitou que o pedido de afastamento requerido pela vereadora Edna Sampaio (PT) seja encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Casa de Leis, antes de ser remetido à apreciação do plenário.
Além de policial militar, Fernando é associado ao Força e Honra, assim como Paccola, clube de atiradores que oferece estande de tiros, venda e despacho de documentos de armas de fogo. Ele também é presidente da Federação de Tiro de Mato Grosso (FTMT).
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