Um grupo de 16 entidades rurais de Mato Grosso, entre sindicatos e cooperativas, emitiu notas de repúdio à aliança formada entre o entre o deputado federal Neri Geller (PP), pré-candidato ao Senado, com a federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), que busca criar um palanque amplo ao ex-presidente Lula (PT). O progressista também é criticado por tentar construir uma “ponte” entre a esquerda e o agronegócio.
Até o momento, já emitiram nota de repúdio os sindicatos de Sinop, Primavera do Leste, Campo Novo do Parecis, Diamantino, Matupá, Poconé, Sorriso, Nova Mutum, Ipiranga do Norte, Nova Ubiratã, Vera, Tangará da Serra, Brasnorte, Cotriguaçu e as cooperativas Cooperativa Agropecuária de Primavera (Coap) , Cooperativa Agropecuária Terra Viva – Coavil.
As notas afirmam que o setor rural está alinhado à direita, além de acusar o PT de ter achincalhado, menosprezado e ameaçado os valores dos produtores rurais, de “Deus, Pátria e Família”, direito à propriedade privada, autodefesa e liberdade de expressão. Eles ainda reforçam a proximidade da sigla com o Movimento Sem Terra (MST) e relembram a operação Lava-Jato.
Quem também é alvo das notas de repúdio é o senador Carlos Fávaro (PSD), que assumiu a coordenação da pré-campanha do presidenciável Lula, em Mato Grosso.
O primeiro sindicato rural a emitir nota de repúdio foi o de Sinop, o qual já foi presidido por Antonio Galvan (PTB), que também é pré-candidato ao Senado e adversário político de Neri Geller. Atualmente, Galvan é presidente da Aprosoja Brasil e afirma ser representante da “direita raiz”.
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