O vereador Chico 2000 (PL) espera formar chapa única para terminar a carreira política como presidindo a Câmara dos Vereadores. Apesar de já ter 16 votos favoráveis para a eleição que se avizinha no mês de agosto, ele tem a pretensão de angariar os outros 9 que não definiram por ele.
“O jogo não está ganho, é um trabalho diário e tem apoio de 16 vereadores e tenho conversado com outros 9 para formar uma chapa única. Tenho esperança de conseguir o voto da vereadora Michely Alencar. Compreendo que ela se posiciona pelo grupo que ela faz parte, mas não olho assim nos pedidos que ela me faz, eu não considero o grupo dela, mas a vereadora Michely”, disse o parlamentar em entrevista no programa Agora na Conti, na noite de terça-feira (19).
Após cinco mandatos como vereador, Chico 2000 pretende deixar a carreira política e se dedicar às atividades empresariais, mas ainda assim, contribuindo com o Parlamento Municipal, mas desta vez como profissional da área contábil. Ele é advogado com experiência em direito tributário.
Como presidente da Casa de Leis ele quer deixar alguns legados. Um deles é a qualificação de todos os 559 funcionários da Câmara. Deste total, 79 são concursados e 480 são contratados. “Quando há qualificação, ela é restrita apenas aos concursados, quero ampliar para que todos tenham esse direito”.
Outra proposta é deixar pelo menos a pedra fundamental de uma nova sede da Câmara Municipal. O atual prédio é cedido pelo Governo do Estado e foi ocupado pelos vereadores em 2005, quando a Assembleia Legislativa passou a funcionar no atual prédio no Centro Político Administrativo.
Os vereadores deixaram a sede antiga da Câmara, na avenida Getúlio Vargas, e ocuparam o prédio atual, onde estão há 16 anos. Na época, o então governador Blairo Maggi permitiu a cessão sem prazo determinado até que a nova sede da Câmara fosse construída. O prédio foi construído pelo Estado em 1972.
“Só de energia o custo é de R$ 35 mil/mês, dá cerca de R$ 500 mil/ano. É um prédio muito espalhado, muito grande e com custo de manutenção muito alto. Precisamos de uma Câmara mais coesa, mais próxima”.
