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Notícias / Política

22/07/2022 às 16:00

Neri nega articulação para ter Natasha de suplente, mas confirma aproximação do PSB com esquerda

Pré-candidata à senadora, Natasha tem percorrido o Estado a fim de viabilizar o nome para a disputa

Kamila Arruda

Neri nega articulação para ter Natasha de suplente, mas confirma aproximação do PSB com esquerda

Foto: Angélica Callejas/Leiagora

O deputado federal Neri Geller (PP), pré-candidato ao Senado Federal no pleito deste ano, nega que esteja havendo uma articulação para que a empresária Natasha Slhessarenko (PSB), empresária e também pretensa senadora, ocupe a vaga de segunda suplente na chapa dele.

Por outro lado, o progressista confirma que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) deve somar ao grupo de esquerda, mas garante que não há nenhuma conversa nesse sentido.

“Não, não tem isso dela ser suplente, não. Existe, sim, um diálogo da nacional para que a gente tenha candidaturas fortes na proporcional e candidato ao Senado. Então, está sim havendo diálogo, estamos, sim, conversando com PSB. Essa possibilidade da Natasha vir somar conosco, ela pode ser real. Eu não conversei com ela, mas conversei com o Max Russi e nacionalmente também”, enfatizou.

Pré-candidata à senadora, 
Natasha tem percorrido o Estado a fim de viabilizar o nome para a disputa. Recentemente, tem sido ventilado um possível recuo da médica, porém, ela poderia acabar compondo como vice-governadora caso o senador Carlos Fávaro saia candidato ao governo. 

Porém, Natasha vem evitando falar muito do assunto, tem deixado as reuniões para o presidente da legenda, deputado Max Russi, que confirmou a pré-candidatura dela ao Senado e negou uma aliança com Neri.

O que ocorre é que em Mato Grosso o PSB integra a base do governador Mauro Mendes (União), que estuda a possibilidade de ter palanque aberto para o Senado Federal, pois possui mais de um pré-candidato lançados por grupos aliados. O que pode acabar acomodando Natasha, mas para isso ela precisaria sair numa candidatura avulsa em chapa única. 

Ocorre que o chefe do Executivo estadual declarou apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Contudo, em nível nacional, o PSB faz parte do bloco de esquerda, e inclusive indicou Geraldo Alckmin para compor como vice na chapa encabeçada pelo presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Isso fez com que houvesse interferência no Estado. Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, solicitou que a agremiação socialista se aproximasse do grupo de esquerda no Estado, composto pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), e ainda pelo PP e PSD.

Apesar disso, Neri afirma que a possível aliança do PSB não é imposição. “É óbvio que quando você vai num projeto desse, que estamos indo com toda força, nós vamos construir para que o centro esquerda tenha um candidato só. Isso foi conversado lá no começo. isso não é imposição de cima para baixo, eu tenho conversado com o Max Russi desde antes de avançar para o campo mais da esquerda”, completou.
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