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Notícias / Política

28/07/2022 às 17:28

Em reunião com Bolsonaro, Medeiros defende plano B contra ‘maldade pura’ de Mauro Mendes

Para deputado federal, governador não está cumpre acordo e essa aliança deixa “gosto de caixão velho na boca”

Jardel P. Arruda

Em reunião com Bolsonaro, Medeiros defende plano B contra ‘maldade pura’ de Mauro Mendes

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O deputado federal José Medeiros (PL) confirmou ter defendido para o presidente Jair Bolsonaro (PL) e para o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, que o PL construa uma candidatura alternativa ao governo do Estado para poder romper com o governador e pré-candidato à reeleição Mauro Mendes (União). A conversa aconteceu no início desta semana, quando o parlamentar do PL levou um grupo de empresários mato-grossenses para conversar com o presidente.

De acordo com Medeiros, o governador trabalha para manter o senador Wellington Fagundes (PL) como aliado somente para evitar o enfrentamento contra um candidato apoiado pelo presidente Bolsonaro. Contudo, ao invés de abraçar a candidatura à reeleição do senador, ele continua a cultivar outros pré-candidatos ao Senado como aliados, como a médica Natasha Slhessarenko (PSB) e o deputado federal Neri Geller (PP).

“Esse jogo pode ser mortal para o PL. Ao meu ver, o Mauro está nos matando aos poucos em uma maldade pura. Ele poderia muito bem ser claro com o senador Wellington Fagundes, dizer ‘olha, eu não quero, estou construindo outra candidatura, tenho predileção pela Natasha, tenho predileção por esse ou por aquele, como o Neri’. Mas, como ele tem medo que o senador Wellington construa uma candidatura, e essa candidatura com apoio do presidente Jair Bolsonaro traga problema para ele, ele se submete a ter no palanque dele o Wellington. Mas, ele fica sangrando o Wellington”, explica Medeiros.

Gosto de caixão velho na boca

Para Medeiros, o ideal seria uma construção do PL em conjunto com o PTB, em um projeto ao governo e ao Senado com Antonio Galvan e Wellington Fagundes, no qual a combinação de quem será candidato a governador ou senador deveria ser decidido entre eles. 

“Então nessa ida lá, eu deixei muito claro ao presidente e ao Valdemar que nós precisamos imediatamente criar uma alternativa aqui, uma candidatura. Eu deixei bem claro. Olha, o governador não está nem aí com nossa candidatura ao Senado. Nós temos que criar uma candidatura ao governo, ou conversar com o PTB, ver se lança o Galvan. Seria uma candidatura muito bem-vinda. Teríamos Welington senador e Galvan governador. Esse público todo que vota no presidente com certeza aglutinaria numa chapa dessas muito mais que uma chapa Wellington-Mauro. Está todo mundo com gosto de caixão velho na boca”, disse.

Entretanto, o empecilho para isso se concretizar seria o fato de o governador Mauro Mendes já ter se adiantado nas articulações inclusive com o PTB. “Uma chapa Wellington-Galvan agradaria, ou ao contrário, senador Wellington de governador e Galvan senador. Mas é difícil, ao meu ver o Galli (Vitório, presidente da sigla) já está com o governador e lá quem toca a batuta é ele”, concluiu.
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