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Notícias / Política

03/08/2022 às 09:30

Essa eleição eu não disputo, garante Carlos Fávaro sobre corrida ao governo

Segundo ele, o grupo de esquerda está com dificuldades de construir as chapas majoritárias devido à quantidade de nomes colocados à mesa

Kamila Arruda

Essa eleição eu não disputo, garante Carlos Fávaro sobre corrida ao governo

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O senador Carlos Fávaro (PSD) não será candidato ao governo do Estado no pleito deste ano. Lideranças do grupo de esquerda passaram a madrugada trabalhando no convencimento do congressista, mas ele não cedeu e preferiu se manter no Congresso Nacional.

“Eu vivo num momento que quero aperfeiçoar minha relação com o Congresso Nacional, poder legislar mais. Eu quero cumprir esse papel, aprender mais no Congresso, ser útil com o mandato que a população me deu. Essa eleição eu não disputo”, garantiu o social democrata em entrevista à Rádio Conti.

A possibilidade de Fávaro encabeçar uma chapa de oposição contra o governador Mauro Mendes (União) voltou a ganhar força nessa terça-feira (2), após o chefe do Executivo Estadual ter informado que irá coligar com o Partido Liberal (PL).

A medida mexeu com todo o tabuleiro político eleitoral do Estado, uma vez que o PSD e outros partidos da base aliada de Mendes esperavam o palanque aberto para a corrida à senatória.

Com isso, o PSD e PP romperam de vez com o governo do Estado, assumiram uma aliança com a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) e irão lançar um nome para a disputa majoritária rumo ao comando do Palácio Paiaguás.

“Cada decisão causa consequências. Ao o governador decidir que vai se coligar com o PL, isso, pela nossa posição de apoiar o presidente Lula, é incoerente nós estarmos no mesmo palanque, porque daí nos perdemos os nossos ideais. Diante disso, é fato que nós não estaremos no mesmo palanque que o governador Mauro Mendes”, enfatizou.

A fim de encontrar um nome com musculatura para encarar o pleito ao governo do Estado, as lideranças do grupo de esquerda promoveram uma série de reuniões que adentraram a madrugada.

Segundo Fávaro, o problema não é a ausência de nomes. “As conversas nessa madrugada foram longas. Nós estamos muito próximos da definição e, por incrível que pareça, não é ausência de nomes. Nós temos vários nomes e agora temos que fazer as conversações”, disse.
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