O vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) irá se licenciar do cargo por 30 dias, contados a partir de segunda-feira (8). Apesar de toda polêmica em torno do nome dele por conta da morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, o parlamentar garante que o afastamento do Legislativo não tem relação com o fato. “Não tem nenhuma conexão, se fosse isso eu teria me afastado muito antes”, declarou à imprensa nesta quinta (4).
Segundo ele, a licença será para estruturar a campanha para deputado estadual e já era algo que estava no planejamento. "E nós continuamos com esse planejamento, e para que nós possamos nos preparar, nós vamos ter que dedicar exclusivamente para isso e estou protocolando hoje e me afasto a partir do dia 8”, completou.
Apesar de ter se tornado réu por conta da morte do servidor público, o Republicanos manteve a pré-candidatura de Paccola a deputado estadual, e deve homologar o nome dele para a disputa na convenção partidária que será realizada nesta sexta-feira (5).
A licença ainda ocorre em meio a um processo de cassação do mandato do vereador. A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do Legislativo cuiabano instaurou um procedimento administrativo em razão de uma representação protocolada pela vereadora Edna Sampaio (PT).
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