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Notícias / Política

05/08/2022 às 23:10

Após pastor quase desistir, PTB lança candidato ao governo e Galvan ao Senado

Pastor Ritela dividiu opinião de apoiadores do partido por seu pouco conhecido; Galvan colocou panos quentes

Rodrigo Maciel Meloni

Após pastor quase desistir, PTB lança candidato ao governo e Galvan ao Senado

Foto: Rodrigo Maciel Meloni - Leiagora

A candidatura de Antônio Galvan ao Senado foi homologada na noite desta sexta-feira (5) durante a convenção do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), realizada no Hotel Fazenda Mato Grosso. Galvan atacou seu principal concorrente, o senador Wellington Fagundes (PL), desmerecendo sua trajetória ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Aquele candidato que apoiou o Lula duas vezes, a Dilma na eleição e sua reeleição, é ele que diz que vai defender os interesses da direita?; eu duvido muito”, afirmou. 

O PTB apresentou uma dinâmica um pouco diferente na convenção, tendo na candidatura do Senado o seu principal foco, enquanto que a candidatura ao governo estadual ficou em segundo plano, a ponto de o pastor Marcos Ritela, até então um nome desconhecido inclusive dentro do próprio partido, quase ter desistido da candidatura momentos antes da abertura da convenção, algo que não se concretizou por interferência de Galvan.

Com um discurso voltado para o eleitor da direita, Ritela falou sobre a importância de proteger a família, Deus e garantir a liberdade. “É essencial que lutemos contra o comunismo que ameaça nossas famílias com discursos de gênero, sexualização das crianças e outros temas que querem destruir a imagem de Deus”.

Mais pragmático, Galvan ficou em suas propostas para duas áreas: educação e segurança. Na educação, Galvan defendeu a possibilidade de crianças empreenderem e da criação do Ministério do Conhecimento, criticando a educação como algo que corrompe ‘nossos filhos’. “Nossas crianças são doutrinadas na escola, chegam a faculdade sem saber a tabuada, e na universidade é só usar drogas, precisamos mudar isso”.

Na área da segurança, defendeu o armamento da população, argumentando que quem mata não é o cidadão de bem, mas sim o bandido. “Na Suíça, o governo treina seus cidadãos, todos têm arma, é um dos países mais seguros do mundo, então precisamos acabar com essa conversa de que arma é perigoso: é perigoso na mão de bandidos, não na de cidadãos do bem”.
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