A ex-prefeita de Sinop Rosana Martineli (PL) continua favorita a ocupar a segunda suplência na chapa de reeleição do senador Wellington Fagundes (PL), apesar da garantia dada pelo governador e candidato à reeleição Mauro Mendes(União) ao presidente regional do PSB, Max Russi, de que o Partido Socialista Brasileiro indicaria alguém à vaga. Os motivos para isso são dois:
1 - O presidente Jair Bolsonaro (PL) é veementemente contra a presença do PSB em qualquer coligação com o PL e ainda mais resistente à ideia de que a sigla ganhe destaque às custas de um candidato majoritário do Partido Liberal. Isso ocorre porque é do Partido Socialista Brasileiro o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin, da chapa encabeçada por Lula (PT), maior adversário político do “Capitão”.
2 - Wellington Fagundes precisa do apoio de um nome forte do Nortão, visto que ele mesmo já representa a Região Sul e o Araguaia, o primeiro-suplente Mauro Carvalho (União) representa a Baixada Cuiabana, e ela já conta com apoios importantes no Médio Norte, a exemplo de Gilberto Cattani (PL), e na Região Oeste, com o deputado federal Dr. Leonardo (Republicanos) e o deputado estadual Valmir Moretto (Republicanos).
Por isso, apesar de Mauro Mendes ter firmado acordo com Max Russi, na presença de Mauro Carvalho e do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), na noite após as convenções partidárias (5), o PSB não deve conseguir emplacar o nome de Diógenes Jacobsen (PSB), que é produtor rural do polo de Nova Mutum.
Se isso se concretizar, será a segunda vez neste período eleitoral que o governador Mauro Mendes não terá cumprido acordo com Max Russi. O primeiro teria sido o de um palanque aberto ao Senado, o que garantiria a candidatura da médica Natasha Slhessarenko (PSB) ao Senado no palanque do governador, em pé de igualdade com Wellington Fagundes (PL).
Apesar de o governador nunca ter dito publicamente a garantia pelo palanque aberto, Max Russi falou publicamente que fez a convenção partidária do PSB lançando Natasha confiando na palavra de Mauro Mendes pela coligação com múltiplas candidaturas ao Senado.