Alvo de ataques e críticas das alas mais bolsonaristas de Mato Grosso, o senador e candidato a reeleição Wellington Fagundes (PL) disse que não vai polemizar a campanha e que deve focar em mostrar os feitos que já conquistou para o estado. Nomes como o produtor rural Antônio Galvan (PTB), que é adversário direto de Fagundes na disputa ao Senado Federal, tem criticado o senador dizendo que ele não representa o presidente Jair Bolsonaro (PL) e relembra que Wellington já esteve ligado com representantes da esquerda como Lula e Dilma Roussef, ambos do Partido dos Trabalhadores.
“Eu não sou de briga, sou de luta e vou mostrar a minha luta para ajudar o Mato Grosso. Tem vários outros candidatos e senadores, cada um faz a sua fala. Eu não vou polemizar com ninguém. Eu não eu não faço política falando mal do adversário. Eu faço política falando o que eu posso fazer e o que eu poderei fazer”, disse Wellington ao Leiagora durante visita ao Mercado do Porto, na manhã desse sábado (20) em Cuiabá.
Fagundes é presidente regional do PL em Mato Grosso e foi um dos principais articuladores que garantiram a filiação de Bolsonaro no Partido Liberal. Mesmo com a benção do presidente, o senador não tem o apoio total de todos os bolsonaristas do estado. Tanto é que a ala mais fiel ao presidente da República lançou a candidatura de Antônio Galvan, uma das maiores lideranças bolsonaristas de Mato Grosso, para disputar frente a frente com Wellington.
O que pesa na biografia do presidente do Partido Liberal é que ele já esteve no palanque de Lula e Dilma em eleições passadas e já fez críticas diretas à Bolsonaro, o que acabou desagradando a ala mais extremista.
