Para o emedebista, trata-se de uma medida eleitoreira que visa atingir a sua administração frente ao Palácio Alencastro e, assim, prejudicar a campanha de sua esposa, a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV), candidata ao governo do Estado.
“Quando eu cobro deles [médicos] que eles trabalhem, eles começam a fazer uma reação, montada casada, joguinho montado. Claramente um combinado, em virtude do mês eleitoral, entre o Sindicado dos Médicos e o procurador-geral de justiça de Mato Grosso”, disse o chefe do Executivo Municipal.
“Uma instituição seríssima, acima de qualquer suspeita, mas que na gestão do atual procurador-geral de Justiça vem servindo de todos os meios e formas o atual governo do Estado e, com isso, buscando atacar minha gestão. Estão tentando plantar um caos que não existe, quando, na verdade, quem carrega a saúde do Estado é Cuiabá”, comentou, citando que o Sindicato dos Médicos também tem atuado de forma eleitoreira.
“Esse grupo de médicos age a mando politicamente do grupo político atual do estado de Mato Grosso. Esse grupo não tem legitimidade, porque não quer trabalhar. São incapazes de produzir, veem os serviço público como bico e não como uma missão. [...] O que mais me indigna é que tudo isso tem o apoio do procurador-geral de justiça. A atual gestão está constrangendo a instituição mais séria de Mato Grosso, que é o Ministério Público”, completou.
“Irresponsabilidade, leviandade de um grupinho do Sindicato dos Médicos. Mato Grosso tem quase 14 mil médicos e apenas 10 deviam estar lá no dia da Assembleia Geral. É uma diretoria sem representatividade, que tem como cabeça uma pessoa parceira do ócio, que não gosta de trabalhar, não gosta de fazer nada, é preguiçoso, não trabalha, não produz. Por isso, foi para a vida sindical”, finalizou.
Conforme o procurador-geral adjunto do município, Alisson Akerley, todos os pontos alegados pelo Ministério Público no pedido de intervenção serão rebatidos.
“Não há descumprimento voluntário por parte do município. Em todas essas ações citadas, o município tem se manifestado e mostrado as ações que são necessárias para o cumprimento das decisões”, disse.
Ele cita como exemplo a ação civil pública que determinou que a Capital realize concurso público para a saúde. “Essa é uma situação que vem sendo debatida há tempos e nós temos comprovado nos autos, informando todos os passos, ações e atos que estão sendo feitos para a realização desse concurso”, colocou.
Diante disso, ele afirma que os argumentos apresentados pelo Ministério Público são infundados e inverídicos. “Vamos demonstrar que não há descumprimento judicial para fundamentar um pedido de intervenção. Não há inércia do município de Cuiabá de cumprir as decisões judiciais. Todas as ações estão instruídas. Isso é irrazoável e desproporcional”, finalizou.
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