A empresa Conenge Construção Civil Ltda iniciou os trabalhos para a reforma da Praça Dom Wunibaldo, localizada no centro de Chapada dos Guimarães. Nesta segunda-feira (12), o entorno da praça já amanheceu fechado com cercas de metal para impedir a passagem de pessoas enquanto os serviços são executados.
O contrato, no valor de R$ 14.358.389,09 milhões, determina que a reforma seja executada em um período de 300 dias. No entanto, segundo o secretário de Gestão de Chapada, Aislan Galvão, os trabalhos podem ser finalizados antes deste período. O gestor diz ainda que não haverá bloqueio de ruas.
“Pode acontecer algo pontual, mas será liberado em seguida. Importante dizer que o valor dos 14 milhões, 5% fica de ISSQN para o município. Além do dinheiro que vai girar na cidade com alimentação, hospedagens dos funcionários e até algumas contratações”, disse o secretário.
Os comerciantes que possuem trailers, barracas de artesanato e brinquedos, como pula-pula e escorregador, já estão atendendo na Praça do Festival. “Estamos auxiliando esses comerciantes, já ligamos a energia, estamos colocando sinal de internet e também conseguimos com o Conselho de Segurança uma câmera de vídeo monitoramento, para que os comerciantes tenham segurança e conforto”, informou.
A reforma
O edital de licitação publicado pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra), informa que o objetivo da obra é revitalizar parte da área central de Chapada dos Guimarães. Conforme divulgado pelo Governo do Estado, o projeto vai manter todas as árvores originais da área.
Também está prevista a construção de atrativos, como fonte luminosa, playground, bancos em dois níveis e com bicicletário e paisagismo. Além da reforma na praça, será feita a revitalização da Rua Quinco Caldas, no trecho que compreende o posto de combustíveis até a Rua Cipriano Curvo, que ganhará cobertura, ampliação da calçada e paisagismo.
O projeto apresentado gerou muitas críticas da comunidade local, que apontou a quebra da identidade cultural da Praça e de todo o seu entorno, devido, principalmente, ao excesso de concreto visto das imagens que ilustram o projeto de reforma.
O Coletivo Cidade Sustentável entrou com uma ação civil pública na Justiça contra o governo do Estado sobre a reforma proposta. O processo corre na Justiça. O prefeito de Chapada, Osmar Froner (MDB), garantiu que as obras só tiveram início após diálogo com a população e comerciantes da cidade. “Fizemos um debate com a comunidade, com os comerciantes e depois de reuniões e os pontos acertados as obras iniciaram”.
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