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Notícias / Política

27/09/2022 às 14:42

Paccola aponta fraude de R$ 250 mi na Saúde e pede abertura de Comissão Processante contra Emanuel

O vereador encara o processo de cassação nesta quarta, mas antes trouxe à tona parte da investigação da CPI da Saúde que aponta a existência de uma organização criminosa, supostamente, chefiada pelo prefeito

Alline Marques

Paccola aponta fraude de R$ 250 mi na Saúde e pede abertura de Comissão Processante contra Emanuel

Foto: Câmara de Cuiabá

Prestes a ter o mandato cassado, o vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) pediu a instauração de uma Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O requerimento foi apresentado pelo parlamentar durante sessão ordinária desta terça-feira (27) da Câmara de Cuiabá.

O pedido tem como base o trabalho que vem sendo realizado pelo vereador à frente de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde. “As investigações para apurar a existência de organização criminosa na administração direta e indireta de Cuiabá identificou a existência de um mecanismo dentro da saúde municipal que, somente dos casos analisados, os prejuízos causados por fraudes em processos licitatórios, quando somados, ultrapassam o montante de R$ 250 milhões de reais”, diz Paccola em trecho do requerimento.

Para ele, “não resta qualquer dúvida que existe uma estrutura montada e operante atuando como uma organização criminosa que se assemelha às facções criminosas mais conhecidas do Brasil, e que é chefiada pelo prefeito Emanuel Pinheiro, juntamente com sua parceira Márcia Khun Pinheiro”.

Paccola frisa que no decorrer das investigações ficou claro que Pinheiro prefere cometer crimes de responsabilidade e impedir o exame de documentos que deveriam constar nos arquivos da Prefeitura. 

O vereador ainda afirma que a referida organização criminosa, supostamente comandada pelo atual chefe do Executivo Municipal, tem a participação de parlamentares da Capital.

“Esta facção permanece funcionando e desafiando todas as Instituições e autoridades responsáveis por fiscalizar e aplicar a lei, uma Organização Criminosa suportada por conivência e participação de diversos Parlamentares da Câmara Municipal de Cuiabá, bem como, participação de Parlamentares que ocupam cadeiras na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional, por meio de um claro esquema de troca escusa de favores para manutenção de poder”, completou.

Vale lembrar que Paccola pode ter o seu mandato cassado nesta quarta-feira (27). O presidente do Legislativo Cuiabano, vereador Juca do Guaraná Filho (MDB), convocou uma sessão extraordinária para votar o relatório final da Comissão de Ética, que pede a cassação do parlamentar por quebra de decoro parlamentar.
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