A vereadora Edna Sampaio (PT), autora do requerimento de cassação do tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), acredita que ele não deve conseguir reaver o mandato judicialmente, cassado por quebra de decoro parlamentar.
A parlamentar alega que foram cumpridos todos os ritos previstos no regimento interno da Câmara municipal. “Não é uma questão pessoal com o Paccola. É um rito feito para qualquer um que incida na mesma situação”.
Para a petista, a decisão da Casa de votar a cassação do mandato de Paccola depois das eleições foi acertiva. “No início eu fiquei chateada porque a coisa deveria ser encaminhada da forma mais correta possível, e depois no final eu achei que o mais correto mesmo era não votar no meio da eleição, ele poderia alegar que nós estávamos fazendo isso por conta do processo eleitoral”, argumentou.
O tenente-coronel busca no Judiciário reverter a cassação. Na ação, requerida na última sexta-feira (7), o vereador afirma que houve atropelo no seguimento dos ritos processuais por parte do Legislativo cuiabano.
Paccola foi cassado por 13 votos em sessão extraordinária realizada na quarta (5). A medida é reflexo da morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos. O servidor público foi morto a tiros pelo parlamentar em 1º de julho deste ano.
