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27/10/2022 às 14:46

Prioridade do governo é pagar auxílio de R$ 600 em 2023, afirma Guedes ao defender taxação de lucros

Medida geraria uma arrecadação de R$ 69 bilhões ao ano, valor suficiente para suprir o custo adicional do aumento do benefício

Jovem Pan

Prioridade do governo é pagar auxílio de R$ 600 em 2023, afirma Guedes ao defender taxação de lucros

Foto: Edu Andrade / Ascom

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que garantir o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023 é a prioridade absoluta do governo, nesta quinta-feira (27). Para financiar o projeto, ele defendeu a aprovação da taxação de lucros e dividendos, estimando o recolhimento de R$ 69 bilhões ao ano com o imposto.

Guedes avaliou que o valor conseguiria manter o benefício social neste patamar, bancando o impacto econômico adicional de cerca de R$ 52 bilhões em 2023.

O tema tem sido um grande foco das propostas de campanha para eleições de 2022. Atualmente, a previsão é de que os beneficiários receberam R$ 600 apenas até dezembro, com reajuste para R$ 400 no próximo ano. Buscando a reeleição, Jair Bolsonaro (PL) defende a manutenção dos R$ 600 desde que o Congresso Nacional aprove a taxação de lucros e dividendos.

“O ministro Paulo Guedes me disse que está garantido os R$ 600 à partir do ano que vem porque nós vamos taxar lucros e dividendos para quem ganha acima de R$ 400 mil por mês. As pessoas não pagam qualquer imposto nisso. Então esse espaço fiscal dessa taxação, que eu tenho certeza que o Congresso vai colaborar conosco, você pode tornar definitivo os R$ 600 e, mais ainda, pode fazer uma correção na tabela do imposto de renda”, explicou.

A medida é uma prioridade para o governo federal, já que tanto o presidente da República, quanto o ministro da Casa-Civil, Ciro Nogueira, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, já se manifestaram sobre a continuidade do valor pago aos beneficiários.

Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promete manter os R$ 600 mensais e oferecer um adicional de R$ 150 por cada criança até 6 anos. Contudo, a aprovação da taxação de lucros e dividendos não seria suficiente para bancar o programa, uma vez que o teto de gastos limita o aumento de gastos públicos à inflação.
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