O governador Mauro Mendes (União) já nem se abala mais com as “ameaças” do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), quando o assunto são as obras referente à construção do corredor de ônibus no lugar dos trilhos do abandonado Veículo Leve sobre Trilho, que nunca entrou em ação, mesmo depois de 8 anos.
Após Emanuel afirmar que ainda deve recorrer da decisão do STF que enterra de vez do VLT, Mauro não deixou por menos e fez questão de lembrar que o modal de trilho representa a corrupção. “Ele apanhou até agora. Prometeu uma guerra jurídica e tomou uma surra jurídica. Não sei porque essa insistência dele com esse símbolo da corrupção. Quem está por trás disso? A empreiteira tem que devolver R$ 1,2 bilhão em um pedido na justiça, levar o trem dela embora, porque Emanuel defende tanto essa construtora?”, afirmou.
Mendes anunciou a escolha pelo BRT em dezembro de 2020 e desde então enfrenta a resistência por parte do prefeito, que vem criando diversos empecilhos, no entanto, acabou derrotado tanto no Tribunal de Contas da União, quanto no STF.
Nesta semana, inclusive, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou em definitivo as obras de implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande. A decisão confirma a medida liminar que o magistrado havia concedido anteriormente.
As obras da implantação do BRT já iniciaram. Está prevista a construção de 46 estações, de um terminal na região do Coxipó e outro no CPA, e a reconstrução do Terminal André Maggi, em Várzea Grande.
Será construído ainda um viaduto para passagem do BRT na rotatória das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, de uma nova ponte sobre o Rio Coxipó, a criação de um parque linear na Avenida do CPA, a requalificação do Largo do Rosário e demais adequações no trânsito.
