O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Paulo da Cunha, negou a liminar que pleiteava a liberdade do apresentador Lucas Vieira do Nascimento, conhecido como Lucas Ferraz, preso sob as ações de lesão corporal e violência psicológica contra a sua companheira, a estudante de Direito, Katrine Gomes.
A defesa alegou que Lucas teve a prisão decretada sem que antes fosse intimado para prestar esclarecimentos à autoridade policial. Também alegou que o apresentador “possui bons predicados” e seria cabível a aplicação de cautelares menos onerosas.
No entanto, o desembargador não acolheu os argumentos da defesa, grifando que “há indícios de coação da vítima/testemunha; (3) existência de ação penal em desfavor do executado – da mesma natureza deste feito, evidenciando, sobremaneira, a reiteração delitiva”, disse Paulo da Cunha na decisão.
O desembargador decidiu por manter a prisão de Lucas Ferraz até o julgamento do mérito da ação.
“Diante da possível coação da vítima, somada à existência de outra ação penal por fato análogo, os argumentos que ensejaram a decretação da prisão preventiva na origem não se revelam manifestamente teratológicos, de modo que o exame aprofundado da questão jurídica deverá ser reservado ao exame de mérito, após a manifestação da PGJ”.
A jovem foi socorrida por colegas de trabalho de Lucas e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento em Tangará da Serra. As cenas de violência aconteceram na confraternização da TV Vale, onde Lucas trabalhava.
Ele foi demitido após o episódio.
Katrine e Lucas negam que as agressões tenham ocorrido.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.
Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.