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Notícias / Entrevista da Semana

01/01/2023 às 08:05

Quais são as previsões astrológicas para o Brasil em 2023?

O Leiagora conversou com a astróloga de Cuiabá Maria Eunice Sousa sobre Política, Economia, mas também questões individuais como sucesso profissional e amor

Priscila Mendes

De acordo com previsões do astrólogo André Barbault, em 2012, o planeta Terra passaria por uma pandemia em 2020-2021. Uma vertente de astrólogos avalia que a humanidade vivenciou o ciclo mais grave do século 21 justamente entre 2020 e 2022, como se estivesse no ‘fundo de um vale’ e que 2023 seria o começo dessa subida, em âmbito mundial.

Com o nascimento de um novo ano, é muito comum se buscar ‘previsões’ para se preparar melhor para enfrentar os desafios. E, claro, espera-se boas notícias, boas perspectivas profissionais, nos relacionamentos amorosos, de preferência, que venha também boa sorte.

O Leiagora conversou com a astróloga Maria Eunice Sousa, maranhense radicada em Cuiabá há 29 anos, sobre previsões astrológicas para o Brasil (e para os brasileiros) em 2023.

Para isso, Maria Eunice considera o movimento dos astros no novo ano e o Mapa Natal (conhecido como Mapa Astral) do Brasil, que considera o ‘grito da Independência’ como a data, hora e local do nascimento da nação (7 de setembro de 1822, às 16h08, em São Paulo).

A entrevistada é formada pelo Centro de Astrologia Psicológica de Londres (o correspondente a uma gradução, caso a Astrologia fosse considerada Ciência) e especializada em Astrocartografia e Astrologia Empresarial. Ela também tem certificação internacional em Astrocartografia e compartilha os saberes pelo site www.mariaeunicesousa.com e pelo perfil no Instagram @euniceastrologia.

Maria Eunice, atualmente, trabalha exclusivamente com a Astrologia Psicológica, oferecendo atendimentos e ministrando cursos. E conversa com o  Leiagora pela perspectiva de a Astrologia ser uma ferramenta para o autoconhecimento.

Confira a entrevista na íntegra:

Leiagora - Você explica que astrologia não se trata de crença, de acreditar, que, ao contrário, é uma ferramenta. Por que é uma ferramenta?

Maria Eunice Sousa - Essa é uma brincadeira que eu costumo fazer. As pessoas me perguntam: ‘mas você acredita em astrologia?’. Eu digo: ‘não, eu não acredito em astrologia’. Porque astrologia não é crença. Aí eu, às vezes, devolvo essa pergunta: ‘você acredita no seu computador?’ Não é uma pergunta que você costuma fazer. A astrologia é uma ferramenta de autoconhecimento, é uma ferramenta de análise dos ciclos da vida, dos ciclos da natureza, dos movimentos coletivos. E astrologia também é uma linguagem. Então, o trabalho da astróloga é traduzir essa linguagem simbólica, que são os astros, para uma linguagem inteligível para todas as pessoas. E aí, nesse sentido, outra coisa que eu gosto de dizer é que astrologia não é uma coisa causal da perspectiva com que eu trabalho. Os astros não estão causando nada pra nós aqui na Terra. Os astros não estão influenciando nada. Da maneira como a gente percebe, os astros estão simbolizando alguns movimentos. E aí a gente recorre a algumas leis herméticas pra explicar isso, aquelas leis muito antigas, uma delas que diz: ‘o que está em cima é como o que está embaixo’.  A gente chama isso de lei de correspondência Então, a astrologia funciona baseada na lei correspondência. Ela olha para os astros buscando entender o que os seus movimentos podem simbolizar para a vida aqui na Terra. Agora, isso não pode ser descolado. A gente olha os movimentos dos astros no céu, analisa o que que está acontecendo na Terra e a gente faz um julgamento juntando as duas informações. Mas isso não quer dizer que o Saturno causou aquilo, que é o Júpiter que vai nos trazer essa boa sorte… Então, mais uma vez, isso é uma linguagem simbólica. Então, a astrologia é ferramenta e eu uso essa ferramenta pra entender melhor como funciono, pra me conhecer melhor e também pra conhecer como o mundo está funcionando. Então, ela é ferramenta e ela é linguagem. Nesse sentido, ela não é uma crença. Quer que a gente acredite ou não, ela está funcionando.

Leiagora - O que os astros dizem sobre 2023? O que o leitor pode esperar? Um ano de muitos desafios, de perdas, como as causadas pela pandemia de covid-19, ou um período mais ameno?

Maria Eunice Sousa - Nós estamos saindo de um período crítico, mais especificamente 2020, 21 e 22, devido a uma pandemia e todas as consequências que ela trouxe, e nós estávamos realmente num período muito crítico e a astrologia já falava disso há muitos anos, desde a década de 90. A gente estava, do ponto de vista astrológico, realmente, no fundo do poço. Um período muito crítico. Agora, a partir de 2023, vamos dizer que a gente começa a escalar esse fundo do poço. Ainda não é, obviamente, um ano que a gente pode dizer que muda da água pro vinho, a gente não sai do contexto que nós estamos nesses três anos num piscar de olhos e tudo fica maravilhoso, mas uma boa notícia é que a gente começa a escalar esse fundo de poço. E eu tô falando aqui de uma técnica chamada índice cíclico, que foi algo criado por um astrólogo francês chamado André Barbault. Esse índice cíclico apontava que o período entre 2020 e 2022 era o vale mais baixo de todo o século 21. Então, a gente está deixando esse período pra trás e 2023 é o começo dessa retomada, mas, obviamente, isso começa de uma forma um pouco tímida. Algumas coisas ainda vão demandar muita atenção da nossa parte, porque a pandemia ainda não está completamente controlada - uma prova disso daqui a gente está vivendo uma nova onda, depois de termos relaxado bastante -, e em função disso, a gente vai precisar de algumas contenções. Além da questão ‘pandemia’, nós sabemos que atualmente temos vários conflitos bélicos pelo mundo e o conflito entre a Rússia e a Ucrânia é apenas o mais visível, mas tem vários outros conflitos em andamento e esse clima de hostilidade tende a continuar ainda por algum tempo de maneira que, sim, algumas coisas já melhoram, algumas coisas vão sendo gradativamente trabalhadas, mas, obviamente, ainda não é aquele ano que vamos ter essa mudança, como eu disse, da água pro vinho. Então, têm vários movimentos importantes no céu finalizando isso.

Outra coisa que aponta mudanças, a partir do mapa astrológico do Brasil, especificamente o Mapa [Natal] da Independência, que é um dos mapas que a gente usa pra fazer as análises astrológicas em relação ao Brasil… têm alguns movimentos que se alteram neste ano e isso já ajuda a melhorar bastante alguma parte desse contexto.

Leiagora - A lua é o astro que regerá o ano de 2023. O que isso representa?
Maria Eunice Sousa - Essa questão da regência do ano por um astro é uma coisa um pouco controversa na astrologia, porque não é toda a comunidade astrológica que concorda com isso. Então, os astrólogos que realmente estudam a astrologia mundial a sério não levam essa regência de ano em consideração. A astrologia mundial é o ramo da astrologia que estuda o coletivo, que estuda as sociedades, os países, a política, a economia, etc. Eu não considero a regência do ano, é uma das coisas que não entram na minha análise.

Leiagora - Dois mil e vinte e dois foi marcado por grande polarização política no Brasil, o que afetou as relações sociais. Qual a perspectiva para 2023 acerca dessas relações humanas?

Maria Eunice Sousa - Essa polarização política também tem a ver com alguns movimentos astrológicos, parte desses movimentos que eu mencionei, de 2020, de 2021 e 2022. Vou falar um pouquinho de ‘astrologuês’ só pra dar a referência. Em 2020, nós fizemos uma tríplice conjunção dos planetas Júpiter, Saturno e Plutão, que são planetas lentos, no signo de Capricórnio. Esse signo representa os poderes estabelecidos, representa o status quo, o governo, o mundo estruturado do jeito que a gente conhece. Uma conjunção com três planetas como esses é muito rara. A última tinha acontecido há 800 anos. Então, essa conjunção marcou uma mudança muito importante. E, especialmente, Saturno e Plutão, são dois planetas que falam de controle, de rigidez, de conservadorismo, especialmente Saturno no signo de Capricórnio, que é o signo que ele rege. A gente já estava vicendo uma onda extremamente conservadora, uma onda mais rígida, isso não é só no Brasil, isso é em termos mundiais.

E existe um termo que vem da Grécia Antiga, chamado ‘enantiodromia’, que é quando a gente está num extremo da polaridade, o normal é que a energia se movimente, se mobilize para ir pro extremo oposto. E nós vínhamos nessas últimas duas décadas num movimento já de maior abertura, de mais expansão, um movimento mundialmente com a política pendendo muito mais à esquerda em vários lugares do mundo. Então, em termos de polarização, é essa ‘enantiodromia’ fazendo com que a gente se movimente no sentido oposto, até que se encontre algum equilíbrio. A gente veio nesses últimos anos nessa onda mais conservadora e aí entramos nesse choque. Particularmente, entre 2021 e 2022, também teve outro movimento astrológico que sinalizou muito essa polarização. E aqui eu já tô falando de outros dois planetas, que são Saturno e Urano. Saturno é o último planeta visível a olho nu, era o último planeta do Sistema Solar conhecido na Antiguidade e ele representava os limites do mundo conhecido. Urano foi o primeiro planeta descoberto da era moderna, foi preciso que se inventassem os telescópios, pra que ele fosse descoberto. Então, Saturno representa o velho, a tradição, as estruturas, o que é com conservador, e Urano representa o novo, o progresso, a Ciência. Todos os planetas têm qualidade de luz e sombra, todos os planetas têm qualidades positivas e negativas. Acontece que esses dois planetas são extremamente opostos entre si. E eles têm ciclos de 45 anos. O último ciclo deles começou em 1988, em Sagitário, que foi uma espécie de preparação pra todas as revoluções que aconteceram ali entre o fim dos anos 80 e início dos anos 90 que foi, antes de 2020, a última época em que a gente tinha tido tantas mudanças importantes em termos geopolíticos, em termos mundiais.

Agora, entre 21 e 22, esses dois planetas estavam numa guerra no céu. E eles representam parte dessa polarização, porque é muito isso: nós sentimos isso, internamente nas nossas decisões pessoais, individuais (o velho e o novo brigando dentro de nós), o nosso conflito entre ficar com aquilo que é conhecido, que é seguro, que parece estável, ou mudar, optar pelo novo, por algo diferente, por algo que a gente não conhece. Essa polarização individual ganha o social e também ganha não apenas as nossas decisões pessoais, mas também as questões políticas. É um contexto muito maior e, obviamente, não dá tempo de a gente falar de tudo isso aqui. Mas uma das coisas é que essa configuração, essa briga que esses dois tivera entre 2020 e 2022, mas que foi mais intensa em 21 e 22, essa briga já terminou.

A partir de 2023, a propensão é haver um pouco menos de polarização, mas isso ainda não se resolve completamente, ainda não é algo que se dissipa totalmente. Esperemos que, daqui em diante, algumas coisas já estejam mais pacificadas. Claro que, politicamente, especificamente no Brasil, qualquer que fosse o resultado das eleições, a gente sabia que seria um ano bastante difícil pela frente, em função de como o país está quebrado, complicado. Mas pelo menos esse aspecto que era um dos mais difíceis, de 21 e 22, já terminou. 

Leiagora - Vamos falar agora de agronegócio. Mato Grosso é o principal produtor do agro no país. São boas as perspectivas para tal segmento da Economia?

Maria Eunice Sousa - Tem um movimento no Mapa [Astral] do Brasil (que é o Mapa da Independência, que a gente usa pra analisar essas questões mais sociais), que é bastante preocupante. Atualmente, nós temos o planeta Urano - como eu dizia, esse é o primeiro planeta descoberto desses que não se sabia antes, e ele representa revoluções, novidades, ciência, tecnologia, o novo, progresso… mas Urano também simboliza o inesperado, as mudanças bruscas, repentinas, as mudanças completamente imprevisíveis. Então, Urano sempre representa mudanças radicais e instabilidade. Acontece que Urano, no mapa [astral] do Brasil está indo exatamente para uma região que representa a produção agrícola, a produção de alimentos, a própria terra. E isso acontece em meio a algumas turbulências. Então, uma das preocupações que a gente tem pra 2023 e, na verdade, nos próximos três anos, é que nós temos uma qualidade de grande imprevisibilidade no que tange ao clima… a gente sabe que, em termos globais, também estamos lidando com as questões climáticas que estão cada vez mais graves, aquecimento global se fazendo cada vez mais presente. E é possível que nós, no Brasil, que o clima também comece a ficar bastante louco e isso pode ter um impacto bastante pronunciado na produção agrícola e setor do agronegócio. 

É um período que pode haver bastante instabilidade pro setor de agronegócio, que pode ser bastante impactado por essa questões climáticas, ou excesso de chuva ou seca… Você vai dizer: ‘nossa, mas parece maluco, porque pode ser qualquer coisa’. Com Urano, a gente diz exatamente isso: Urano é o planeta do inesperado. É até uma contradição, a gente diz: ‘espere o inesperado’. Mas isso é só pra dizer que absolutamente qualquer coisa pode acontecer quando Urano está representando ali uma situação. E uma das coisas é que pode haver mudanças drásticas do ponto de vista climático que podem impactar grandemente o setor de agronegócio. É bastante preocupante, não só pra Mato Grosso, mas pro Brasil de um modo geral.

É preocupante também, porque essa mesma região onde o planeta vai passar no mapa do Brasil também tem a ver com moradia, com acomodação de pessoas, tem a ver com a própria terra. A gente vê que no mundo inteiro tem um grande problema de imigração. Parte da imigração tem a ver com os conflitos bélicos ao redor do mundo, mas também tem a ver com um volume grande de imigração causado por questões climáticas e isso tende a se acentuar nos próximos anos. 

Leiagora - Vamos sair das análises gerais e sociais e vamos pensar um pouco nos interesses individuais. O que uma pessoa precisa fazer para ter sucesso profissional no novo ano? E no amor?

Maria Eunice Sousa - Do ponto de vista profissional, uma palavra pra 2023 vai ser ‘responsabilidade’. Estou falando de um modo geral, olhando ainda no contexto do Mapa do Brasil… O planeta Saturno, que é o planeta do trabalho, da responsabilidade, das obrigações, atualmente, está passando por uma área do mapa do Brasil que representa a imagem desse país, que representa o povo. E ao longo de 2023, ele passa o ano todo fazendo uma quadratura, que é um aspecto de tensão, com a Lua, que também representa o povo, e o planeta Júpiter, que é o planeta do crescimento, da expansão. Então, a gente tem no mapa do Brasil uma condição de Júpiter em Gêmeos, representando esse humor do brasileiro, que é bem humorado, que é muito brincalhão, entre muitas outras coisas. Saturno chega e diz: ‘olha, acabou a brincadeira, é hora de levar as coisas a sério!’. Então, uma das coisas que nós precisamos para 2023 é o senso de responsabilidade, de seriedade, de comprometimento. Não é um ano de brincadeira, não é um ano de empurrar com a barriga, de levar de qualquer jeito. É um ano em que vai ser exigido de nós muita seriedade, muito senso de disciplina e principalmente sobriedade. Porque, do ponto de vista econômico, as coisas também ainda não estão maravilhosas (nem precisa de astrologia pra gente saber disso). Mas a perspectiva é que, ao longo de 2023, a gente realmente precise ter um senso bem adequado de responsabilidade e de sobriedade, também na gestão dos nossos recursos, não só os financeiros, mas também os nossos talentos, as nossas habilidades. Então, pra ter sucesso profissional, é responsabilidade e comprometimento.

Já do ponto de vista amoroso, é uma coisa que realmente é um pouco mais individual e fica complicado por a gente dar uma orientação genérica, mas uma das coisas que a gente pode adiantar é que, no meio do ano, nós temos um período em que todas as pessoas podem tirar um tempo para fazer uma reanálise de suas relações. Entre julho e agosto de 2023, a gente tem o planeta Vênus, que é um planeta, na astrologia, associado com valores, mas também com relacionamentos, é o planeta da estética, da beleza, é a deusa do Amor… Quando Vênus fica retrógrado - retrogradação é um fenômeno astronômico - quando um planeta fica retrógrado, ele tem a sua expressão alterada de alguma maneira. 

Então, esses meses de julho e de agosto são mais propensos para as pessoas ficarem mais reflexivas sobre a qualidade das suas relações, é um tempo de olhar com mais cuidado para o tipo de relacionamento que a gente tá vivendo, como é que as nossas relações são, se elas são saudáveis ou não, se elas estão correspondendo ao que a gente realmente é… então, de modo mais genérico, o que eu posso falar é isso: Em julho e agosto tem uma espécie de retração, tem um tempo mais adequado pra reavaliações dos nos relacionamentos.

Leiagora - Quando se trata de previsão astral, as pessoas acabam se apegando a umas questões como cor de roupa, se deve ou não sair de casa, se deve ou não fechar um contrato… Essas questões fazem sentido ou elas são situações supersticiosas?

Maria Eunice Sousa - A astrologia, propriamente, não se prende… a astrologia é um saber milenar que tem muitas vertentes. As vertentes mais sérias, a gente não costuma misturar tanto com outras áreas. Essa orientação sobre cores, por exemplo, não é uma coisa que eu costumo dar. O cromoterapeuta está mais gabaritado para dar esse tipo de orientação, não baseado na sorte, mas orientação de para que cada cor vai servir. Com relação à assinatura de contratos, essas coisas mais formais, nós temos como conceito na na astrologia e na astronomia, que é a retrogradação. Retrogradação é um fenômeno astronômico que, devido ao movimento dos planetas, da velocidade que giram em torno do sol, da distância em torno do Sol ser diferente da velocidade, da distância da Terra, e em um determinado momento, os planetas parecem estar andando pra trás. Eu disse ‘parece’, porque isso é uma ilusão de ótica que só ocorre devido a nossa perspectiva aqui na Terra. Então, na astrologia, um planeta retrógrado está funcionando de forma alterada e alguns desses planetas, quando são retrógrados, a gente orienta que você tenha mais cautela ao fazer determinados negócios, ao assinar contratos… não é que isso vai dar errado sumariamente, a gente só orienta dar atenção na redação desse contrato, nas letrinhas miúdas. Por exemplo: a gente orienta muito isso quando Mercúrio está retrógrado. Mercúrio é o planeta do comércio, da comunicação, dos escritos. É um um planeta que também tem muito a ver com viagens, deslocamentos.

Mercúrio fica retrógrado cerca de três vezes por ano, cada vez por cerca de três semanas. A gente virou o ano, inclusive, com o Mercúrio retrógrado. Mercúrio vai ficar retrógrado de 29 de dezembro de 2022 a 18 de janeiro de 2023. Ele vai retrogradar pelo signo de Capricórnio, que está associado com trabalho, com responsabilidade. Então, quando Mercúrio está retrógrado, a gente orienta: ‘olha, se você precisar assinar um contrato, tomar uma decisão importante, analise duas vezes, três vezes, não faça com tanta rapidez, com tanta leviandade. E saiba que é possível que, lá na frente, talvez você precise voltar atrás em algumas das questões, em algumas das cláusulas’. Não necessariamente você tem que deixar de assinar o contrato. Quando se trata de você olhar de forma mais séria pra isso, aí você teria que fazer uma consulta individual, porque não é igual pra todo mundo. Numa consulta individual, o profissional vai olhar o mapa da pessoa, vai olhar todos os movimentos, o que está favorecido naquele período e o que que não está. Não se trata de fazer uma previsão do que vai acontecer ou não vai acontecer. Trata-se de apontar quais são as perspectivas, o que aquele tempo está favorecendo e o que aquele tempo está pedindo de cautela.

Leiagora - Alguma dica para ter sorte em 2023? 

Maria Eunice Sousa - Eu vou fazer uma mistura: um pouco de orientação astrológica, mas também um pouco de senso comum. Do ponto de vista do senso comum, o que a gente fala sobre ter sorte? Sorte é estar no lugar certo, na hora certa, né? E pra gente ter sorte, a gente tem que no mínimo levantar do sofá, fazer a nossa parte, estar disponível pro universo nos ajudar. Eu brinco sempre: ‘ajude o universo a ajudar você’. Ou seja, faça sua parte, trabalhe o melhor que você puder, aja com integridade, aja com honestidade, vamos tentar reclamar menos e agradecer mais por tudo que nós já temos, vamos tentar também ter uma postura individual mais generosa em relação aos outros, mais benevolência em relação aos outros, ser menos egoístas…

Agora, do ponto de vista astrológico, quando a gente fala de boa sorte, nós estamos falando geralmente do planeta Júpiter. Júpiter, na astrologia, é o planeta da boa sorte, do alto astral, da expansão, crescimento. E Júpiter faz dois movimentos muito importantes em 2023. Primeiro, a gente entra em 2023 com Júpiter no signo de Áries, Júpiter costuma passar cerca de um ano em cada signo, mas ele já tinha dado um ensaio em Áries em 2022. Júpiter entrou em Áries em maio e ficou até outubro de 2022, então, ele já tinha ficado aí quase cinco meses. Entrou de novo em Áries agora no 20 de dezembro e vai ficar mais uma vez até maio. E Júpiter em Áries, ele tá sinalizando, pra ter sorte, haja de maneira mais determinada, haja de maneira mais enfática, porque áries é o signo da individualidade. Então, Júpiter, em Áries, favorece todo tipo de empreendedorismo, todo tipo de ação individual, mais audaciosa, mais arrojada, é um posicionamento que favorece muito a gente correr um pouco mais de risco, a gente ter um pouco mais audácia, a gente se jogar um pouco mais nas coisas.

Eu gosto de fazer uma observação: isso aqui é uma orientação muito genérica, não é igual pra todo mundo, porque, depende muito de como Júpiter vai estar passando no mapa [astral] de cada pessoa. Às vezes esse júpiter no seu mapa está fazendo aspectos difíceis, está criando tensões. E aí já não favorece tanto assim. Nesse caso, a gente já diria: ‘cuidado, cautela, não se precipite’. A gente pode falar de uma forma genérica, mas o ideal é olhar o mapa pessoal.

A partir de maio, Júpiter entra no signo de Touro. Touro já é um signo de terra, que já vai favorecer muito mais a ação mais cautelosa, mais sensata, botar o pé no chão, agir de maneira mais pragmática. Agora, Júpiter em Touro também favorece bastante a economia de um modo geral. Porque ele é um planeta de crescimento e Touro é um dos últimos associados com a economia. Mas com Júpiter em Touro, a tônica que, em Áries, favorece essa ousadia, correr mais riscos, uma atitude mais arrojada, mais empreendedora, de maio em diante já é o contrário. Já é ‘opa, olhe com cautela, seja pragmática, seja sensata, não se afobe no que você está fazendo, porque o ideal é ter uma atitude mais ‘devagar e sempre’, mais pé no chão.
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