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Notícias / Judiciário

30/01/2023 às 18:00

Filho de deputado poderia ter sido detido horas antes do crime

Isso, porque ele seguiu a advogada Thays Machado até a Central de Flagrantes, onde ela prestou queixa contra ele após ser perseguida nas proximidades do Aeroporto Marechal Rondon

Kamila Arruda

Filho de deputado poderia ter sido detido horas antes do crime

Foto: Reprodução

A Polícia Militar teve a oportunidade de prender o empresário Carlos Alberto Bezerra, filho do deputado federal Carlos Bezerra (MDB), horas antes do crime. Isso, porque ele seguiu a advogada Thays Machado até a Central de Flagrantes, onde ela prestou queixa contra ele após ser perseguida nas proximidades do Aeroporto Marechal Rondon.

Thays foi buscar o novo namorado, Willian Moreno, no aeroporto por volta das 3 horas do dia 18. Ele estaria vindo de SÃO Paulo para conhece-la.

Utilizando os mecanismos de rastreamento, Bezerra seguiu a sua ex-companheira até o aeroporto e lá permaneceu à espera do desembarque do namorado de Thays.

Após Willian desembarcar, o empresário continuou seguindo a advogado, e nas proximidades da igreja Nossa Senhora Auxiliadora, na avenida da Prainha, bairro Centro Norte, ela e seu namorado estavam sendo perseguidos pelo filho do deputado.

“Imediatamente, Thays ligou para o CIOSP, via 190, descrevendo toda a situação e, inclusive, informando que o denunciado anda com uma arma de fogo e arma branca (canivete) dentro do veículo, deixando as vítimas com muito medo”, diz trecho da denúncia.

Percebendo que isso não seria o suficiente, Thays decidiu pedir ajuda na Central de Flagrantes. “Em seguida e percebendo que o denunciado não iria deixá-los em paz, Thays parou na Central de Flagrantes e comunicou os fatos e, no momento em que seria feita abordagem do denunciado por policiais daquela unidade, Carlos Alberto arrancou com o veículo e empreendeu fuga”, relata outro trecho da denúncia.

Thays e Willian foram assassinados por Bezerra no final desse mesmo dia. “Agiu o denunciado de forma cruel e covarde, revelando extrema perversidade, ao agredir a vítima com diversos disparos de armas de fogo, descarregando uma pistola semiautomática em área urbana de intensa movimentação de pessoas, em plena luz do dia, no horário comercial de um dia útil, causando o risco de vir a atingir também transeuntes que nada tinham a ver com o seu alvo, resultando perigo comum”, disse o promotor.
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