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Notícias / Política

04/02/2023 às 12:02

Elizeu cobra audiência em que apenas pais e professores do Adalgisa de Barros possam votar

Parlamentar deixa a entender que Sintep e assessores de outros deputados ‘votaram’ na consulta anulada

Jardel P. Arruda

Elizeu cobra audiência em que apenas pais e professores do Adalgisa de Barros possam votar

Foto: Marcos Lopes / ALMT

O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL) cobra um novo modelo de organização na realização de uma nova audiência pública para decidir se a Escola Estadual Profª Adalgisa de Barros terá ou não gestão militar no modelo Tiradentes. Para ele, é preciso garantir que sindicalistas e assessores de parlamentares não tenham direito de voto.

“Creio que deve ser feita uma forma de organização melhor, um local que possa colocar em condição de votação apenas os pais dos alunos, os professores e não fazer uma audiência onde sindicatos e outros tipos de assessoria possam votar como se fosse pais, implantando uma ideologia política, conforme foi mostrado pela própria imagem membros da esquerda se comportando daquela forma”, disse Elizeu.

O parlamentar, que é sargento da reserva da Polícia Militar, é autor do pedido que culminou na anulação da audiência pública realizada no dia 23 de janeiro, quando a comunidade escolar, por aclamação, decidiu manter a Adalgisa de Barros no modelo regular de gestão, alegou que não foram seguidos os ritos corretos da audiência, além de a Polícia Militar ter sido impedida de fazer apresentação do modelo Tiradentes de Gestão.

Fator Leliane

No dia da audiência pública, o grêmio estudantil da E.E. Adalgisa de Barros e parte do corpo docente da escola se organizaram para levar a comunidade escolar contrária à militarização da unidade para o ginásio, apesar das férias escolares. 

Desde às 16h, estavam no local e organizaram uma mesa de cadastro a fim de registrar quem poderia participar da votação e realizavam um protesto pacífico contra a mudança proposta pela Seduc. 

Próximo das 19h, horário marcado para começar a audiência pública, Seduc e policiais militares chegaram e, também, uma nova massa de populares. Professores e estudantes afirmavam que seriam pessoas de outras regiões de Várzea Grande, de fora da comunidade escolar.

O cadastro que era feito passou a ser ignorado e policiais militares garantiam a entrada de todos dizendo que qualquer presente poderia votar. A situação inflamou os ânimos de professores e membros do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep).

Dessa forma, a audiência já começou agitada. A sindicalista Leliane Cristina Borges impediu o tenente-coronel Wellington de fazer a apresentação do modelo Tiradentes. Quando o cerimonialista tentava falar, era abafado pelas vozes dos contrários à militarização. Então, ele decidiu por em votação por aclamação, na qual os contrários à mudança na gestão venceram a disputa.
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