Cuiabá, sábado, 04/05/2024
07:30:13
informe o texto

Notícias / Política

13/02/2023 às 17:55

Vereadora de VG defende que decisão sobre militarização da escola Adalgisa deve ser democrática

Gisa Barros ainda afirmou ser contra a implantação da gestão militar da unidade

Gabriella Arantes

Vereadora de VG defende que decisão sobre militarização da escola Adalgisa deve ser democrática

Foto: Agora na Conti

Mesmo sendo favorável à proposta de militarização de escolas públicas, a vereadora de Várzea Grande, Gisa Barros (União), afirmou ser contra a implantação da gestão militar na Escola Estadual Profª Adalgisa de Barros. Conforme a parlamentar, a unidade tem um ensino de qualidade. 

“Eu não vejo porquê militarizar a escola. Nós temos um dos melhores Ideb  [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] do Estado. Lá, nós não temos evasão escolar e temos, inclusive, um curso técnico de Mecatrônica”, disse Gisa Barros durante o programa Agora na Conti da última sexta-feira (10).

Ainda segundo a vereadora, a decisão sobre a militarização ou não da unidade não deve ser “na marra” e, sim, democrática.

Leia também - Seduc anula audiência pública que rejeitou, por aclamação, militarização da escola Adalgisa

“Se a comunidade não quer, vai forçá-la até a hora que conseguir? Tem que se ouvir quem está lá dentro. Porque a Adalgisa de Barros é uma escola de centro e atende ex-alunos de até escolas particulares, porque lá tem uma educação boa”, concluiu. 

A audiência

Apesar das férias escolares, parte dos professores e alunos se mobilizaram para reunir a comunidade escolar para votar contra a transformação da escola Adalgisa de Barros, uma das mais tradicionais de Várzea Grande, em uma escola Tiradentes.

Eles contaram com apoio do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) e contavam com um carro de som que foi utilizado pelos alunos do grêmio estudantil exporem motivos para serem contrários à militarização da unidade.

Com melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Várzea e localizada em frente ao Batalhão da Polícia Militar, eles argumentam não ter motivo educacional ou de segurança para mudança na escola.

Antes do início da audiência, professores e alunos da escola Adalgisa de Barros começaram a reclamar da entrada de moradores de outras regiões de Várzea Grande para votar como se fosse da comunidade escolar, com autorização da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) e da Polícia Militar.

O fato levou uma professora a impedir o tenente-coronel Wellington Prado de fazer a apresentação do modelo Tiradentes de escola. O cerimonialista da Seduc, então, decidiu colocar a pauta em votação por aclamação, mesmo sem a apresentação, e a comunidade se manifestou em peso contra a militarização da unidade.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

1 comentário

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

  • Rose 14/02/2023 às 00:00

    Quem e ela pra decidir dor por uma sociedade não querem mais Scola militar porque não deixa doutrinar as crianças governo não precisa pedir nada em planta estuda quem quer

 
Sitevip Internet