Conhecido por ser apoiador dos clubes de caçadores, atiradores esportivos e colecionadores (CACs), o deputado federal coronel Assis (União) criticou porta vozes do governo federal que utilizaram o fato de um dos autores da chacina de Sinop já ter sido registrado como CAC como argumento contra a defesa do armamento da população civil.
De acordo com Assis, é preciso separar os dois assuntos, pois as armas ilegais, sim, são as principais ferramentas usadas em assassinatos e crimes violentos, enquanto o uso de uma registrada para tal trata-se de exceção à regra.
“Temos que separar muito bem as retóricas. O apoio a armamento civil e o cometimento de crime com arma de fogo. Eu fico muito preocupado em ver o empenho da atual gestão do governo federal em combater as armas legais no Brasil. Ninguém fala das armas ilegais”, afirmou Assis, na sexta-feira (24), durante evento realizado no Batalhão de Operações Especiais (Bope), em Cuiabá.
Para o deputado federal, a atual gestão tem focado nos CACs, os quais apoiaram em massa o ex-presidente nas eleições de 2022, mas não tem focado ações no combate às facções criminosas.
“Nós convivemos aqui, em Mato Grosso, sabemos que na Baixada Cuiabana tem organizações criminosas com verdadeiros arsenais e nós precisamos combater esse armamento ilegal. Porque, com certeza, esse armamento ilegal comete a maioria dos crimes e homicídios no Brasil. Então, meus amigos, a gente tem que separar esse discurso e combater os crimes de arma de fogo”, concluiu.
Após a identificação do suspeito, as forças de segurança de Mato Grosso montaram uma operação para capturá-lo. O Bope, unidade especializada da Polícia Militar, foi acionado para dar suporte à operação.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.