O grupo de criminosos que tentaram assaltar a seguradora de valores Brinks e instauraram o terror na tarde deste domingo de Páscoa (9), em Confresa (1.060km de Cuiabá) fugiram para uma região de reserva indígena por meio de embarcação no rio Rio Tapirapé, até o Lago Grande, atravessando a divisa de Mato Grosso com Tocantins.
Ao Leiagora, na manhã desta segunda-feira (10), o comandante-geral da Polícia Milita, coronel Alexandre Corrêa Mendes, disse que os suspeitos fugiram para uma aldeia indígena de difícil acesso. “Eles fugiram via embarcação, precisaram pegar 4 embarcações pelo rio, em locais de difícil acesso, que é possível chegar somente pelo rio ou de forma área, via estrada quase não se tem acesso”, contou.
Segundo o coronel, antes da fuga, os bandidos entraram na base da PM, colocaram um veículo gol na porta e o incendiou para causar dificuldade dos policiais sairem de dentro do quartel. Em seguida fizeram reféns para entrar na empresa Brinks, para cometer o roubo, mas acabaram fugindo da cidade sem conseguir levar nenhuma quantia em dinheiro. "La na empresa, eles não conseguiram explodir o cofre principal, eles estouraram várias paredes com explosivos", disse.
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Posteriormente aos ataques em Confresa, os suspeitos fugiram utilizando 6 veículos, que foram encontrados abandonados em áreas indígenas. De acordo com o comandante, dentre eles três foram queimados, e próximo a eles estavam vários explosivos, o qual foi necessário detoná-los.
A Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso, emitiu uma nota atualizando como está sendo realizada a busca dos bandidos. Foi informado que equipes da Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Ciopaer e setores de inteligência estão trabalhando na captura dos criminosos, que fugiram para uma região de reserva indígena, com apoio da Polícia Federal e também das secretarias de Segurança dos estados que fazem divisa com Mato Grosso, sendo eles Pará, Tocantins e Goiás.
A Sesp garantiu ainda que todos os esforços estão sendo efetivados. “O governo tem tolerância zero contra o crime organizado”, pontuou.
Confira a nota na íntegra:
1. A ordem pública foi restabelecida na cidade, no início da noite de ontem (9);
2. As Forças de Segurança estão atuando desde o início da ação criminosa na região;
3. Os criminosos fugiram da cidade, após o cerco policial, sem conseguir efetuar o assalto na empresa de transporte de valores;
4. Equipes da Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Ciopaer e setores de inteligência trabalham de forma ininterrupta na captura dos criminosos, que fugiram para uma região de reserva indígena;
5. A Secretaria de Segurança Pública está recebendo apoio na Polícia Federal e também das secretarias de Segurança dos estados que fazem divisa com Mato Grosso, sendo eles Pará, Tocantins e Goiás;
6. Todos os esforços estão sendo efetivados para prender os criminosos, porque o Governo tem tolerância zero contra o crime organizado.