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Notícias / Política

19/04/2023 às 07:20

Garcia insinua que Botelho esteja atropelando o processo e cita o PT como exemplo

Os parlamentares estão em uma queda de braço dentro do União Brasil pelo direito de disputar o cargo de prefeito de Cuiabá

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Garcia insinua que Botelho esteja atropelando o processo e cita o PT como exemplo

Foto: Câmara Federal

O deputado federal e presidente regional do União Brasil, Fabio Garcia, insinuou que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União), está atropelando o processo partidário de definição de candidatura a prefeito de Cuiabá em 2024. Para fazer valer o próprio ponto, Garcia chegou a usar o Partido dos Trabalhadores como exemplo político.

“O PT, por exemplo, tem dois possíveis candidatos a prefeito em Cuiabá: Lúdio [Cabral] e Rosa Neide, e eles não estão atropelando o processo, estão respeitando o tempo do processo. Eu acho que a gente no União Brasil precisa ter tranquilidade também e respeitar o tempo adequado do procedo da mesma forma”, disse Garcia, antes de Botelho anunciar, nessa terça (18), que não vai comprar uma briga antecipada com o correligionário e que vai aguardar para sentar e conversar com Fábio quando ele voltar de licença.

Fabio e Botelho disputam a preferência dos colegas de partido do União Brasil para definir quem será o candidato da agremiação à Prefeitura da Capital de Mato Grosso. Contudo, enquanto o presidente da ALMT deseja uma definição entre os dois ainda em 2023, de preferência até outubro, o parlamentar federal quer deixar a decisão para 2024.

Inicialmente, além dos dois, o União Brasil também dispunha do secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, do secretário de Fazenda, Rogério Gallo, e do deputado estadual Gilberto Figueiredo como pré-candidatos da sigla, porém o cenário se polarizou entre Fabio e Botelho.

Botelho tem exigido do partido a criação de critérios objetivos para escolha de quem será o candidato, pois se vê em desvantagem política dentro da sigla. Isso, porque Fabio é presidente do União Brasil e conta com apoio implícito do grupo político do governador Mauro Mendes (União), e portanto possui mais influência na Executiva Estadual da sigla.

Por outro lado, Botelho possui apoio implícito do grupo dos irmãos Jayme e Júlio Campos, o que tem criado um clima de racha no maior partido político de Mato Grosso.

 
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