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Notícias / Política

25/04/2023 às 17:13

Jayme critica MST e defende que invasão de terras seja classificada como terrorismo

Senador exaltou atuação de governadores que prometem uso da força para rechaçar as invasões por parte do movimento

Leiagora

Jayme critica MST e defende que invasão de terras seja classificada como terrorismo

Foto: Assessoria

A onda de invasões em propriedades privadas e de instituições públicas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) “precisa passar a ser tipificada como ato terrorista”. A afirmação foi feita nesta terça-feira (25) pelo senador Jayme Campos (União-MT), ao anunciar emenda ao Projeto de Lei 3.283/2021, do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), incluindo as ocupações de terras no rol de atos terroristas.

O PL deve ser votado nesta quarta-feira (26) na Comissão de Constituição e Justiça. A matéria altera as penas e tipifica como atos terroristas as condutas praticadas em nome ou em favor de grupos criminosos organizados. Segundo Jayme Campos, as ações do MST provocam terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública.

Ao cobrar atitudes firmes por parte do Governo Federal contra o MST, o senador mato-grossense relacionou que as invasões “vêm trazendo, mais uma vez, instabilidade e um quadro de incertezas no campo brasileiro”. Segundo ele, essas ocupações “precisam ser condenadas, combatidas vigorosamente pelas autoridades competentes”, uma vez que ferem a Constituição, agridem a lei, geram conflitos agrários e insegurança jurídica.

Em seu pronunciamento, ele ressaltou que as ações ilegais do MST não pouparam propriedades produtivas e edifícios públicos, como a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em São Luís, Fortaleza, Natal, entre outros. Militantes radicalizados, lembrou o senador, invadiram até mesmo áreas pertencentes à Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa), instituição que, segundo ele, se traduz como “orgulho nacional”.

“As ocupações criminosas são claramente coordenadas, indiscriminadas, numerosas e ocorrem em todo o território nacional” – frisou o senador, ao citar a tensão por parte dos produtores em Mato Grosso. Nos primeiros três meses deste ano, superam a soma das ações ocorridas entre 2019 e 2022, segundo dados do Incra.

 “A sociedade e o setor produtivo rural ainda aguardam por ações vigorosas que demonstrem de maneira incontestável que não haverá leniência com o ato de vandalismo e invasões de propriedades privadas” – ele acentuou.

Jayme Campos disse ainda ser fundamental “endurecer as penas” para quem invadir terras produtivas e pediu providências antes que termine o chamado ‘Abril Vermelho’, para restabelecer a ordem e preservar o estado de direito, gerando paz social e um ambiente favorável às negociações pacíficas e bem-intencionadas.

Força do Estado

Jayme Campos enfatizou ainda que “a violência no campo atormenta as famílias dos legítimos proprietários rurais, ameaça suas moradias e causa efeitos perversos na geração de emprego e renda, nas economias locais, além de impactar o preço dos alimentos, concorrendo para aumentar a chaga social da fome”.

Ele fez questão, por outro lado, de ressaltar as ações de alguns governadores, como de Mato Grosso, Mauro Mendes; de Goiás, Ronaldo Caiado; e do Paraná, Ratinho Junior, que se mostraram dispostos a fazer o enfrentamento às invasões. “Certamente, esse é o caminho que tem que ser feito por todos os governadores” - sugeriu.

 
Da assessoria 
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