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Notícias / Política

18/05/2023 às 14:03

Marcrean acusa Paulo Araújo de infidelidade partidária e defende expulsão

Isso, porque ele não cumpriu a resolução partidária, a qual determinou que todos os correligionários deveriam apoiar a candidatura da primeira-dama Marcia Pinheiro (PV) ao Governo do Estado, no pleito do ano passado

Kamila Arruda

Marcrean acusa Paulo Araújo de infidelidade partidária e defende expulsão

Foto: Câmara de Cuiabá

Após ser convidado a deixar o Progressistas por conta de seu posicionamento político de apoio ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o secretário de Habitação Marcrean Santos (PP) acusa o deputado estadual Paulo Araújo, presidente do partido em Mato Grosso, de infidelidade partidária.

Para o integrante do primeiro escalão da Capital, quem deveria ser expulso do partido é o parlamentar estadual. Isso, porque ele não teria cumprido uma resolução partidária, a qual determinou que todos os correligionários deveriam apoiar a candidatura da primeira-dama Marcia Pinheiro (PV) ao Governo do Estado, no pleito do ano passado.

Vale lembrar que o PP integrou a chapa majoritária encabeçada pela esposa do prefeito com Vanderlúcio Rodrigues (PP) como candidato a vice-governador. Contudo, uma espécie de acordo de cavalheiros consensuou a liberação dos filiados em razão de um racha vivenciado pela sigla.

“Quem cometeu infidelidade partidária foi o Paulo Araújo e eu vou provar. Ele foi contra a determinação do partido e apoio o governador Mauro Mendes”, declarou ao Leiagora.

As afirmações do vereador licenciado são uma forma de contra-ataque, pois a Executiva Estadual do Progressistas, comandada por Paulo Araújo, optou por romper com a gestão municipal e ainda exigiu que todos os correligionários entregassem os cargos que possui junto ao município, caso queiram permanecer o partido.

Marcrean foi reeleito vereador por Cuiabá pelo PP em 2020, e atualmente está licenciado da Câmara, pois está respondendo pela Secretaria de Habitação. Apesar da decisão da agremiação, ele garante que não irá arredar o pé da agremiação, e muito menos irá entregar o seu cargo.

Paulo Araújo, por sua vez, assumiu o comando da sigla em março deste ano, mas não por eleição. Isso ocorreu após Neri o ex-deputado federal Neri Geller  ser obrigado a deixar a presidência por não ter sido eleito no último pleito. Acontece que pelo estatuto nacional, só pode comandar a legenda políticos que estiverem em cargo eletivo.
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