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Notícias / Política

25/06/2023 às 17:02

Presidente de Comissão de Ética rebate vereador e diz que investigação apontará se Edna é culpada ou não

Para Rodrigo Arruda e Sá, primeiro é preciso analisar as informações contidas na investigação e depois emitir pareceres

Luíza Vieira

Presidente de Comissão de Ética rebate vereador e diz que investigação apontará se Edna é culpada ou não

Foto: Câmara Municipal de Cuiabá

O presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), avalia que o colega de comissão, vereador Kássio Coelho (Patriotas), foi infeliz  quando afirmou que não haveria viabilidade no processo de cassação contra a vereadora Edna Sampaio (PT).

“Na verdade o seguinte, ele foi infeliz na fala dele. De dizer dessa forma, porque não tem nada concluso pra gente falar que foi uma rachadinha, [quebra de] decoro. [...] Acho que foi uma interpretação errada da forma que ele falou”, comentou o vereador em entrevista ao Agora na Capital na (21) quarta-feira, um dia antes de ter início uma série de oitivas sobre o caso na Comissão.

Para Rodrigo, é preciso transcorrer a investigação para que, de fato, haja a possibilidade de dizer se Edna é culpada ou não. O processo analisa a conduta da parlamentar acusada de rachadinha com a verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete.

Na primeira oitiva, na quinta (22), a ex-chefe de gabinete, Laura Nastasha, reafirmou a denúncia relatando que repassada a VI para Edna e que não sabia como o recurso era utilizado.

Apesar de ruídos de que o processo esteja sendo protelado, como disse a vereadora Michelly Alencar (União) em outra ocasião, o presidente argumenta que pretende dar andamento no caso o quanto antes para que a questão seja solucionada antes mesmo do recesso parlamentar.

“A gente tem 90 dias desde quando começou o processo, mas a gente quer finalizar o mais rápido possível. Tenho conversado com o relator, com o membro, que é o vereador Kero kero, vamos ver se a gente finaliza até antes do recesso”, destaca Rodrigo. 

O vereador prefere aguardar o desenrolar do caso para poder emitir opiniões e ressalta a importância das oitivas para a melhor compreensão do caso. “A gente está respaldado em cima do que está documentado, do que tem provas e dados, as oitivas pra gente vão ser muito importantes para a gente entender como funcionava todo esse aparato. Tudo isso vai ser gravado, registrado, documentado e, em cima disso, contra fatos não há argumentos. Então depois que tiver tudo registrado e documentado, praa gente poder dar um parecer, né? Sobre toda essa situação”, pondera.

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