O secretário de Estado de Gestão, Basílio Bezerra, admite que haverá impacto nas políticas públicas caso a reforma tributária seja aprovada no atual modelo proposto pelo governo Federal, mas prefere não gerar pânico sobre os impactos financeiros nas contas com relação ao pagamento de salários e Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores.
Questionado sobre a possibilidade desse estrangulamento financeiro com a aprovação da reforma, Basílio alega que “objetivamente não está pensando nisso”, mas fala dos possíveis prejuízos. “Sim, pode ter um grande prejuízo para políticas públicas caso passe a reforma do jeito que está. Queremos que não passe, a luta e o trabalho que tem sido feito pelo governador e pelo Gallo é gigante neste sentido”, declarou.
Basílio aponta ainda que entende a necessidade de se ter uma reforma tributária para dar um pouco mais de equidade na questão das arrecadações, mas não dá para o estado de Mato Grosso, assim como outros estados que são eminentemente produtos, serem prejudicados da forma que está sendo. Ele aponta ainda que o governador Mauro Mendes e o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, estã empenhados em tentar mudar o texto da reforma para amenizar os impactos para o estado, que são na ordem de R$ 700 milhões anuais.
“Tanto o Gallo quanto o governador pessoalmente estão tratando muito diretamente desse assunto e fazendo um esforço gigante, viajando frequentemente para Brasília, reunindo com deputados federais, com a bancada de Mato Grosso, para discutir essa reforma tributária, que para Mato Grosso é um grande atraso, um absurdo o impacto para o estado. Uma redução de arrecadação na ordem de R$ 700 milhões por ano, é claro que uma perda de receita assim vai afetar muitas áreas da administração pública, mas repito, mas estamos usando todos os meios que temos para não deixar isso acontecer.”, declarou.