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05/07/2023 às 07:51

Presidente da Comissão de Ética afirma que Edna não conseguiu comprovar legalidade de modus operandi

Em seu entendimento, a situação de sua colega de Parlamento é complicada, uma vez que está expresso na lei que a verba destinada à chefe de gabinete deve ser operacionalizada por ela, e não pela vereadora

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Presidente da Comissão de Ética afirma que Edna não conseguiu comprovar legalidade de modus operandi

Foto: Câmara de Cuiabá

O presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo de Arruda e Sá (Cidadania), sinaliza que a vereadora Edna Sampaio (PT) deverá ser punida pela prática de “rachadinha”. Segundo ele, a colega de Parlamento não conseguiu comprovar a legalidade do modus operandi adotado pelo gabinete dela na administração das verbas indenizatórias da parlamentar e da chefe de gabinete.

Em seu entendimento, a situação de Edna é complicada, uma vez que está expresso na lei que a verba destinada à chefe de gabinete deve ser operacionalizada por ela, e não pela vereadora.

“É de sã consciência de todos os vereadores e todos os servidores dessa Casa que a conta é do chefe de gabinete, que a verba indenizatória é do chefe de gabinete. Está escrito isso na lei. Todo mundo entende também, através de uma orientação do Tribunal de Contas, que a operacionalização tem que ser feita pelo chefe de gabinete, porque é ele que presta conta da verba”, colocou.

Para Rodrigo, “isso está bem claro, até para inglês ver”. Tanto é que lembra que todos as testemunhas ouvidas, inclusive a própria petista, confirmaram a prática exposta na denúncia que culminou na abertura do processo disciplinar.

“A vereadora continua no mesmo modus operandi, realizando transferências para uma conta conjunta, que a gente ainda não sabe se ela é realmente é conjunta ou não. [...] Ela confirmou que o que está na denúncia é o que ela vem praticando até hoje”, enfatizou.

Em depoimento à Comissão de Ética na semana passada, a vereadora voltou a dizer que tanto ela quanto a sua chefe de gabinete transferem os recursos de suas verbas indenizatórias para uma conta conjunta que é administrada pelas duas.

Para Rodrigo, a petista não vai conseguir comprovar que essa prática é legal. “Ela não conseguiu demonstrar e nem vai demonstrar isso. É uma prática equivocada e errada. Se ela tivesse a consciência de que está fazendo errado, talvez seria mais fácil, mas ela continua persistindo no erro”, finalizou.

Edna tem até o próximo dia 18 para apresentar defesa escrita perante à Comissão. Ao findar desse prazo, o relator do processo na Comissão de Ética, vereador Kassio Coelho (Patriota), começa a elaboração do relatório final.

Não há prazo regimental para que o parlamentar finalize o relatório, mas o processo disciplinar deve ser concluído dentro de 90 dias, contados a partir de sua instauração.

Após concluído, o relatório é apresentado e apreciado junto à Comissão. Caso seja aprovado no grupo, será remetido ao crivo do plenário para apreciação dos demais vereadores.
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