Mesmo após mais uma reunião com o presidente regional do PSD em Mato Grosso, ministro Carlos Fávaro (PSD), para discutir eleições de Cuiabá em 2024, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), reafirma que só decidirá sobre uma eventual migração ao Partido Social Democrático ou outra sigla para disputar a Prefeitura de Cuiabá em janeiro do próximo ano.
“E já tratei disso com o ministro, ele fez o convite para mim. Eu não avaliei ainda, porque recebi vários convites. Recebi do PSB, do Republicanos, do MDB, recebi vários convites, praticamente todos os partidos me convidaram. Então eu não vou discutir isso agora porque fizemos um entendimento no União Brasil de que essa discussão seria feita em Brasília. Não estou discutindo isso ainda, vou discutir em janeiro”, disse Eduardo Botelho, nesta quinta-feira (6).
A afirmação ocorre uma semana após os Botelho e Fávaro se encontrarem para discutir política eleitoral de Cuiabá. Por enquanto, o ministro da Agricultura e Pecuária mantém as portas do PSD abertas para o presidente da Assembleia Legislativa ser o candidato do partido nas eleições de 2024.
Cobrança
Contudo, essa situação pode mudar a qualquer instante porque a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) tem cobrado apoio do partido de Fávaro em Cuiabá. Dentro da Federação há três pré-candidatos: o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV), o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e a diretora do Conab, Rosa Neide (PT).
Este apoio do PSD a um candidato da Federação se daria em contrapartida ao apoio dado pelos três partidos a Neri Geller (PP) na candidatura ao Senado em 2022, bem como a atual posição de Fávaro no governo Federal, como ministro da Agricultura.
Novo xodó
Nos bastidores, há informações de que uma reunião entre Eduardo Botelho e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) deixou o presidente do Legislativo estadual próximo do Republicanos.
Pivetta teria garantido espaço para candidatura à Prefeitura de Cuiabá e a parceria garantida do governo do Estado naquilo que estaria ao alcance do vice-governador - o qual pode assumir como governador caso Mauro Mendes decida ser candidato ao Senado em 2026.
