O deputado estadual Júlio Campos (União) revelou a existência de um pacto entre os integrantes da bancada do União Brasil na Assembleia Legislativa para seguir o correligionário e presidente do Parlamento estadual, Eduardo Botelho, para qualquer partido que ele eventualmente escolha para migrar, caso não consiga emplacar sua candidatura a prefeito de Cuiabá, em 2024, dentro da atual legenda.
“Eu não posso falar pelos Campos porque os Campos são vários, tem eu, tem senador Jayme, tem vários políticos da família Campos. Mas, nós temos um pacto, os deputados estaduais, os quatro deputados do União Brasil têm um pacto firmado, assinado, de que pra onde o deputado Botelho ir a ser candidato, nós estaremos juntos”, revelou em entrevista à imprensa concedida na manhã desta sexta-feira (21) durante entrega da primeira etapa do Mercado do Porto, em Cuiabá.
Acontece que o ex-deputado federal Fábio Garcia (União), secretário-chefe da Casa Civil, detém o favoritismo do presidente do partido no estado, o governador Mauro Mendes. Isso tem forçado Botelho ou a desistir do projeto ou a buscar abrigo em outra sigla.
“Se ele [Kassab] está reiterando o convite para que o deputado Eduardo Botelho migre para o PSD e tenha garantida a sua candidatura registrada no Tribunal Eleitoral, automaticamente o Botelho tem essa possibilidade, se não houver consenso no União Brasil, até de migrar. Ou ele desiste de ser candidato, porque se há um compromisso do governador com Fábio Garcia, dificilmente pelo União Brasil ele teria condição de disputar, já que o governador tem o controle total do partido aqui em Mato Grosso”, comentou Júlio Campos.
Atualmente, a bancada do União na Assembleia é composta por Júlio, Botelho, Dilmar Dal Bosco e Sebastião Rezende.
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