O senador Mauro Carvalho (União) disse que espera que a decisão do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), em sair do União Brasil, não seja definitiva. O parlamentar argumenta que a mudança de partido seria ruim tanto para o parlamentar, quanto para para o União, por isso argumenta que haverá muito diálogo para fazê-lo mudar de ideia.
“Acho que tem muito diálogo pela frente, uma posição que pelo o que eu tenho acompanhado pela imprensa, não é uma posição definitiva, e com certeza nós iremos conversar com o Botelho para realmente entender as suas necessidades, junto com as necessidades do partido e chegar em um denominador comum. É ruim a saída do Botelho para o próprio Botelho e é muito ruim também para o União Brasil”, explicou em entrevista ao Leiagora na manhã dessa quarta-feira (9).
“Ontem eu encontrei o presidente Botelho aqui no Senado federal e disse a ele que nós amamos ele e queremos ele com a gente, então, acho que a vitória é a união dos líderes, né? A divisão é muito ruim. Se a gente quer realmente disputar a prefeitura de Cuiabá para vencer, nós temos que estar juntos”, justificou.
Botelho admitiu que precisaria sair do União Brasil, ainda no começo da semana. isso, porque ele e o secretário chefe da Casa- Civil Fábio Garcia (União) estão disputando a o apoio de correligionários da sigla para as eleições de 2024. No entanto, ainda no âmbito da disputa interna no partido, Garcia tem levado a melhor por contar com o apoio do presidente regional do partido e governador de Mato Grosso Mauro Mendes (União).
Quando questionado acerca do que Botelho teria a perder caso acabe optando em sair da sigla, Carvalho destacou:
“Porque eu acho que o perfil do Botelho e a turma do Botelho, as pessoas que realmente estão com Botelho há muitos anos, estão no União Brasil. Não estão nos outros partidos. Acho muito difícil levar todos, então, o Botelho construiu as sua vida política com os filiados do União Brasil. Então, é importante que ele continue no União Brasil”, disse.
O presidente se filiou ao Democratas ainda em 2018, quatro anos depois da fusão do DEM com o PSL, no ano passado. Com cinco anos de casa, o deputado conta com o apoio de um dos fundadores da sigla no estado, o senador Jayme Campos (União) , que sai na defensiva de Botelho.
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