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Notícias / Política

10/08/2023 às 12:18

RACHADINHA

Prazo para Edna entregar defesa acaba e clima para cassação esfria na Câmara de Cuiabá

Edna Sampaio é acusada da prática de rachadinha com a verba indenizatória da ex-chefe de gabinete, demitida grávida

Renan Marcel

Prazo para Edna entregar defesa acaba e clima para cassação esfria na Câmara de Cuiabá

Foto: Emily Cassim / Leiagora

Termina nesta quinta-feira (10) o prazo para a vereadora Edna Sampaio (PT) apresentar a defesa formal à Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá. Na sessão plenária, em que era esperada a manifestação oral da parlamentar, a petista não esteve presente, alegando problemas de saúde com o pai, o qual acompanha em tratamento médico, justificando a falta. Vereadoras Michelly Alencar (União Brasil) e Maysa Leão (Republicanos) defendem uma nova comissão processante. 

Segundo o presidente da comissão, vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), Edna Sampaio ainda pode se manifestar no processo, por intermédio do advogado de defesa, o ex-juiz Julier Sebastião (PT).

"A qualquer momento pode sair o relatório dela", disse Sá. Ainda conforme o vereador, a tramitação do processo de agora em diante é a seguinte: primeiro o relator, vereador Kássio Coelho (Patriota), conclui o relatório, que vai para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Depois, o presidente da Casa, vereador Chico 2000 (PL), convoca sessão e coloca o documento em pauta de votação. Regimentalmente, o prazo para que o relatório da comissão seja votado em plenário é até o dia 28 de agosto.  

Leia também - Comissão de Ética tem até dia 28 para concluir processo disciplinar contra Edna

Edna é alvo de um processo disciplinar por suposta prática de rachadinha. Isso, porque teria recebido R$ 20 mil da ex-chefe de gabinete, Laura Natasha, referentes à verba indenizatória paga pela Câmara de Cuiabá aos servidores que ocupam tal cargo.

Na Câmara, cresce o sentimento de que a parlamentar não vai ser cassada por conta dessas acusações, contudo, os vereadores preferem não antecipar o posicionamento à imprensa. Michelly e Maysa já defendem a abertura de uma nova comissão processante, dessa vez para tratar especificamente sobre a demissão da ex-chefe de gabinete, que estava grávida na época.
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