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29/08/2023 às 08:40

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Coordenadora do Procon-MT alerta: 'consumidor não é obrigado a aceitar voucher da 123 Milhas'

Em casos que o consumidor estiver ainda pagando pelo pacote e teve a viagem cancelada, a orientação é que entre em contato com a empresa de cartão de crédito para cessar o pagamento

Luíza Vieira

Coordenadora do Procon-MT alerta: 'consumidor não é obrigado a aceitar voucher da 123 Milhas'

Foto: Reprodução

A coordenadora do Procon-MT Márcia Santos afirmou em entrevista ao Agora na Capital, nesta segunda-feira (28), que consumidores que foram prejudicados pela 123 Milhas devem notificar o órgão, não aceitar vouchers que não os favoreçam, além de alertar para casos de pacotes parcelados.

“A empresa está tentando devolver em voucher assim, por exemplo, se a compra é de R$ 5 mil, cinco vouchers de R$ 1 mil. O consumidor não é obrigado a aceitar esse tipo de restituição. Ele pode acionar a empresa, seja de forma administrativa aqui pelo Procon, ou pela forma judicial, para aqueles casos que a viagem estiver muito próxima”, explica.

Somado a isso, em casos que o consumidor estiver ainda pagando pelo pacote e teve a viagem cancelada, a orientação é que entre em contato com a empresa de cartão de crédito para cessar o pagamento.

“Caso o consumidor opte por essa rescisão, que digamos assim, a empresa fez de forma unilateral, o consumidor entender que irá rescindir, aí o consumidor pode entrar em contato com a administradora de cartão e fazer a contestação da cobrança para suspender os próximos lançamentos aí no seu cartão”, detalhou a coordenadora.

Em todas as situações em que a população se sentir lesada, em específico neste momento com a empresa de viagens, Márcia destaca a importância de que o consumidor busque seus direitos, seja no Procon, seja judicialmente.

“Se o consumidor ficar caladinho, aceitar essa imposição da empresa, vai ficar muito cômodo para eles, eles vão colocar aí um voucher para o consumidor, que o consumidor não vai conseguir fazer aquela viagem, e aí nem sabe quando vai conseguir fazer essa viagem [...] então o consumidor pode sim acionar e se movimentar o mais rápido possível”, disse.

Confira a entrevista completa:

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