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29/08/2023 às 14:01

DECISÃO

Justiça mantém prisão e determina que autor da chacina em Sinop vai a júri popular

Juíza recebe a denúncia feita pelo Ministério Público de Mato Grosso e considera as qualificadoras

Eloany Nascimento

Justiça mantém prisão e determina que autor da chacina em Sinop vai a júri popular

Foto: reprodução/Montagem Leiagora

A juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop, Rosângela Zacarkim dos Santos, determinou que Edgar Ricardo de Oliveira, 30 anos, autor da chacina que vitimou sete pessoas  em um bar em Sinop, irá ser julgado pelo Tribunal do Júri.

A decisão pela pronúncia foi divulgada no Diário de Justiça Eletrônico nessa segunda-feira (28). A data do julgamento ainda não foi divulgada.

No documento, a magistrada recebe a denúncia feita pelo Ministério Público de Mato Grosso e considera as qualificadoras. São elas: motivo torpe, meio cruel que resultou em perigo comum e recurso que dificultou a defesa das vítimas.

Diante da análise dos depoimentos, materialidades e provas do caso, o magistrado determinou que o réu passe pelo Tribunal do Júri. “Uma vez comprovada a materialidade do crime doloso contra a vida e presentes indícios suficientes da autoria, deve o crime conexo ser remetido à análise do Conselho de Sentença, não cabendo ao sentenciante absolver ou impronunciar o acusado quanto à figura delitiva tida como conexa, sob pena de indevida invasão da competência do Tribunal do Júri’, diz trecho da decisão.

Na ação, a magistrada também negou pedido feito pela defesa e manteve a prisão do réu. 

Relembre o caso

O crime aconteceu no dia 21 de fevereiro em um bar no município de Sinop. Edgar e seu comparsa Ezequias Souza Ribeiro, 27 anos, foram até o local e mataram sete pessoas, incluindo uma criança de 12 anos, após perderem uma partida de sinuca apostada. 

Edgar está preso na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, desde 24 de fevereiro. Ele foi transferido para a Capital após se entregar à polícia. Vale destacar ainda que o suspeito já tinha um mandado de prisão em aberto contra ele por violência doméstica. 

O seu comparsa, Ezequias, morreu em confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Diante disso, ele não foi indiciado pela Polícia Civil.
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