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Notícias / Política

13/09/2023 às 10:33

SAÍDA DE BOTELHO

Júlio volta a citar debandada no União e diz que imposição de Mauro por Garcia prejudica partido

Deputado lembra desempenho de Botelho em pesquisas e diz que ''momento não está propício para Fábio"

Kamila Arruda

Júlio volta a citar debandada no União e diz que imposição de Mauro por Garcia prejudica partido

Foto: Marcos Lopes/ALMT

O deputado estadual Júlio Campos (União) voltou a afirmar que a iminente saída do deputado Eduardo Botelho do União Brasil pode enfraquecer a agremiação e causar uma debandada de correligionários. Por isso, ele critica a preferência do governador Mauro Mendes (União) pela candidatura de Fábio Garcia a prefeito de Cuiabá.

Na opinião do deputado, apesar de ser a maior liderança da legenda e responder pela presidência do partido em Mato Grosso, Mauro não pode decidir sozinho quem será o candidato em Cuiabá no ano que vem. 

 “Não pode o governador querer impor, por conta própria, por decisão pessoal, sem ouvir os companheiros. Imposição é muito ruim, eu fico muito triste de ver isso. Se for assim caminhamos para ir para o PSD, isso leva um grupo grande de filiados para lá e o Fábio fica com dificuldades no União”, avalia, prevendo ainda que a possível debandada  pode refletir diretamente na pré-candidatura de Fábio.  
O Fabinho é um grande quadro, mas eu entendo que o momento não está propício para ele

Sem espaço dentro do partido e sem o apoio do governador, Botelho deve deixar o União Brasil e se filiar ao PSD, presidido pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para viabilizar o seu projeto rumo ao comando do Palácio Alencastro no pleito do próximo ano. Fávaro e Botelho estão cada vez mais próximos e cumprindo agendas juntos em Brasília.  Caso a sua saída se efetive, a tendência é que os demais estaduais da legenda o acompanhem, assim como o senador Jayme Campos.

Diante disso, Júlio defende que o União Brasil endosse o nome de Botelho para a Prefeitura de Cuiabá. “Se o deputado Botelho vem em uma pesquisa qualitativa e quantitativa com melhores possibilidades de disputar uma eleição, com chances de ir para o segundo turno e até ser vitorioso, porque trocar o candidato para um candidato que tem menos facilidade? O Fabinho é um grande quadro, mas eu entendo que o momento não está propício para ele”, completou.
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