O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União), apoiador de Neurila Fraga na disputa pelo comando da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), rebateu as críticas feitas pela oposição e aproveitou para alfinetar o futuro presidente Léo Bortolin (MDB). Para o parlamentar, o emedebista quer colocar o partido para mandar dentro da AMM e destacou ainda como será complicado conciliar as administrações da prefeitura e da entidade.
“Virou uma questão partidária. É um partido que quer mandar dentro da AMM. A AMM não pode ter dono, só um partido comandar, a chapa da renovação do MDB continua o mesmo presidente, então não é por esse caminho”, criticou o parlamentar ao ser questionado sobre as alegações da oposição referente à tentativa de Neurilan de se perpetuar no comando da instituição municipalista.
Para Dilmar, o regime sempre foi democrático na AMM sob o comando de Neurilan e destacou que é o mesmo regimento da Confederação Nacional dos Municípios, que é comandada por Paulo Ziulkoski desde 1994. Além disso, o deputado aponta que seria mais viável que Neurilan continuasse, justamente por ser um ex-prefeito que tem bagagem em defender o municipalismo.
“O prefeito de uma capital, ou dependendo da cidade, não tem condições de administrar os dois, o município e a AMM, eu vejo que é muito melhor ter um ex-prefeito com a bagagem de defender o municipalismo, de defender os município, do que ter o tempo dele integrado a um município, da mesma maneira, porque dependendo da cidade, não consegue administrar os dois”, rebateu o parlamentar.
Apesar das insinuações de Dilmar sobre o poder do MDB dentro da AMM, a deputada Janaina Riva rebate e nega o uso partidário da instituição, lembrando que Bortolin teve apoio de lideranças de vários partidos, tendo, inclusive em sua chapa um vice do União Brasil.