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01/11/2023 às 07:30

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Para Lúdio, racha no grupo do União Brasil é vantajoso para a esquerda nas eleições de 2024

Petista enxerga até mesmo um cenário mais favorável no segundo turno

Luíza Vieira

Para Lúdio, racha no grupo do União Brasil é vantajoso para a esquerda nas eleições de 2024

Foto: Emilly Cassim

O pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá pelo PT, Lúdio Cabral analisa que a ruptura no União Brasil, ocasionada pela disputa interna entre o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho e o Secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia, favorece a pré-candidaturas lançadas pela centro-esquerda e esquerda.

“A saída do Botelho do União Brasil divide o grupo do governador. Botelho é presidente da Assembleia e do partido do governador. O que para nós, na minha opinião, é vantagem. O União Brasil se divide entre os dois nomes e na minha opinião isso fortalece o campo progressista”, declarou em entrevista ao Agora na Capital desta terça-feira (31).

Acontece que o União Brasil tem apenas uma vaga no palanque para as eleições de prefeito no ano que vem. Por isso, os colegas de sigla Botelho e Garcia duelam pela oportunidade, que até o momento tende para a saída do presidente da AL do partido, visto que o chefe da Casa Civil detém o apoio declarado do governador Mauro Mendes, que também é presidente regional da sigla.

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Para o deputado estadual, que enfrenta situação parecida dentro do Partido dos Trabalhadores dada a disputa entre ele e a ex-deputada federal Rosa Neide, o conflito no União é favorável conforme a matemática dos votos. O petista já enxerga até mesmo um cenário mais vantajoso no segundo turno.

"O Botelho quer ser candidato, o Fábio quer ser candidato, se eles não se entenderem dentro do União Brasil e o Botelho for buscar outro partido eu, sinceramente, não vejo problema nisso. Porque, teríamos mais opções para a população da cidade e para nós que estamos no campo mais a centro-esquerda, acaba sendo positivo" e ainda completa:

“Positivo no sentido da distribuição dos votos, da matemática eleitoral, porque a gente tem que raciocinar do ponto de vista estratégico. [...] Nós teremos uma candidatura de extrema direita, a direita pode vir dividida e a esquerda, se a gente conseguir manter uma unidade, isso nos fortaleceria para a disputa de um eventual segundo turno”, analisou.

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