O novo presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Sérgio Ricardo, já tem planos ousados para a sua gestão e um deles é o de construir uma nova sede para o órgão. A ideia seria doar o prédio atual para o Executivo e permitir que o governo economize com aluguéis, enquanto a Corte de Contas terá um espaço novo para atender a estrutura projetada por ele que deverá contar com novas secretarias e ainda uma escola maior para abrir novos cursos, dentre eles, o de gestor de cidades.
“Há uma possibilidade do TCE buscar construir uma nova sede e haveria, então, a cessão do TCE para o governo do Estado, inclusive, já tive uma primeira conversa com o governador. Hoje o governo aluga prédios em vários pontos, na Guia funciona PGE, há possibilidade do TCE construir uma sede em outro local e ceder essa área para o governo do Estado, já que o prédio está colado ao Palácio, o governo poderia utilizar em seu benefício. O governo pararia de pagar aluguel para vários órgãos que estão espalhados pela cidade”, declarou o conselheiro durante a solenidade de posse da nova gestão do TCE-MT, realizada na manhã desta terça-feira (21).
Ricardo confirma que pretende ampliar o número de secretarias e a estrutura da Escola de Contas, que deve buscar um convênio com o Ministério da Educação, para que os cursos possam oferecer diplomas. Dentre um dos cursos que pretende realizar, está o de gestor de cidades, para preparar futuros prefeitos, vereadores, presidentes de Câmaras e pessoas interessadas em gerir o dinheiro público.
Além disso, o conselheiro deixou claro que a ideia de sua gestão seria descentralizar os serviços e já anunciou que logo no início do mandato deve visitar os 10 menores municípios de Mato Grosso para conhecer a realidade deles e saber como podem ser ajudados. Sérgio prevê que até 35 cidades podem ser extintas no estado por falta de recursos e condições de se sustentarem.
Sem deixar o lado político que o levou até a Corte de Contas, Sérgio deixa claro que dará um tom mais popular à sua gestão e fala também em realizar um pacto com as autoridades do estado, dentre elas, deputados federais, estaduais, governador, prefeitos e vereadores, além do envolvimento de todos os Poderes, para reduzir a desigualdade no estado.
"Mato Grosso tem municípios muito ricos e municípios muito pobres, e vou visitar os 10 mais pobres, em janeiro vou a Araguainha, o menor município de Mato Grosso, com pouco mais de 900 habitantes, sendo que 300 pessoas estão inscritas no Bolsa Família, então tem alguma coisa esquisita. [...] Somos um estado rico e daqui a pouco teremos municípios que irão acabar, então vou fazer essa programação de visita porque precisamo ter um Mato Grosso igual para todo mundo", afirmou.
Apesar dos planos ousados, o conselheiro não falou sobre o custo da obra para um novo prédio e nem comentou quanto irá custar no orçamento do TCE a estrutura das novas secretarias.
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