O deputado Lúdio Cabral (PT) afirma que o veto do seu partido à filiação do empresário Marco Polo Pinheiro, mais conhecido como Popó, demonstra a recusa do diretório municipal em aceitar qualquer ingerência do prefeito de Cuiabá na sigla, uma vez que Emanuel Pinheiro (MDB) é irmão de Popó.
"Vou fazer uma leitura política: o Popó é irmão do prefeito de Cuiabá. E a filiação dele ao PT, no momento em que o partido está decidindo o seu posicionamento para as eleições de 2024, pode parecer um movimento de ingerência política sobre o partido. Por esta razão da Executiva municipal, de não aceitar qualquer ingerência do Emanuel Pinheiro no Partido dos Trabalhadores", disse em entrevista à imprensa na manhã de terça-feira (21), durante a cerimônia de posse da nova presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que passa a ser comandada pelo conselheiro Sérgio Ricardo.
Lúdio é pré-candidato a prefeito de Cuiabá em 2024 e sempre lembra que o diretório municipal tem optado por se declarar e fazer oposição à gestão municipal. Conforme o parlamentar, qualquer pessoa que pretenda se filiar ao PT passa pelo crivo do diretório municipal em todas as cidades. No caso de Popó, o vereador Robinson Cireia foi quem pediu a impugnação da ficha de filiação, o que foi aprovado pela Executiva.
Sobre a definição dentro do PT, Lúdio diz que tudo será definido de forma democrática, dentro do calendário pré-estabelecido e que coloca o dia 2 de dezembro como o grande dia. Ele disputa o espaço dentro da sigla com a diretora da Conab e ex-deputada federal, Rosa Neide.
