O deputado federal Coronel Assis afirmou nessa terça-feira (9) que o rodízio parlamentar na bancada do União ainda precisa ser discutido e definido internamente e não por meio de "falácias e bravatas fora de hora". Disse ainda que não há nada certo sobre o sistema que beneficia os suplentes do partido.
Sem citar nomes, ele responde às cobranças da primeira suplente, Gisela Simona, que ocupa a vaga de Fábio Garcia e já vem cobrando publicamente, via imprensa, a continuidade do rodízio com o retorno previsto de Garcia à Câmara. Segundo Gisela, o rodízio já havia sido acordado desde a época das eleições.
"Essas situações têm que ser discutidas dentro da mesa da partidária, dentro da agremiação partidária. Não tem nada certo em relação a isso. Eu tenho compromisso forte com meus eleitores e não ficar de falácias e bravatas", disse em tom sério. Assis negou que o governador Mauro Mendes, presidente do União em Mato Grosso, tenha pressionado ou interfira nessa questão.
Além de Gisela, também espera uma oportunidade para assumir o cargo de deputado federal o pecuarista Antônio Bosaipo, filho do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Por enquanto, Fábio Garcia segue como secretário-chefe da Casa Civil, a fim de fortalecer seu nome para a disputa pela Prefeitura de Cuiabá, mas caso tenha que retornar ao Congresso, outro parlamentar terá que ceder espaço. Assis, aparentemente, quer nova roda de conversa para definições.