Ao relembrar as articulações em torno da possível candidatura da médica Natasha Slhessarenko ao Senado pelo PSB, em 2020, a ex-senadora Serys Slhessarenko, afirmou, nesta terça-feira (27), que apesar da ‘enganação’ e ter tido o ‘tapete puxado’ durante o processo eleitoral, a disputa serviu de aprendizado para a filha.
“Ela aprendeu um bocado. Acreditou naquilo que ela não deveria ter acreditado com o tamanho da honestidade que ela acreditou. Ela acreditou porque é costumeiro, na hora da conversa, tem palavras, as coisas andam. Mas, de repente prometem uma coisa e na ‘hora H’ puxaram o tapete. Então, eu tenho a impressão que ela já aprendeu”, declarou.
Para a ex-senadora, a filha encontra-se em um momento muito mais ‘sóbrio’ sobre a política, além, de ter aprendido sobre a necessidade de “cravar conversas com pessoas sérias, determinadas, e que respondam por aquilo que se comprometem”.
“Não foi uma promessa do impossível. Foi a promessa que disseram uma coisa e fizeram outra. Eu diria que foi muito mais da enganação. [...] Ela nunca desistiu, muito pelo contrário, ela buscou até o fim a construção da sua candidatura, quando ela se viu alijada (excluída) do processo da eleição, ela tentou sair independente e não pôde, porque o partido estava filiado com um partido que já tinha candidato”, avaliou.
A afirmação foi dada após a pessedista ser questionada sobre a possibilidade de Natasha concorrer ao lado do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), na disputa pela Prefeitura de Cuiabá no pleito deste ano.
Conforme Serys, apesar do nome da médica ser ventilado para a disputa municipal, “o futuro a Deus pertence”.
