O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Beber, falou sobre o Projeto de Lei nº 138/2024, que altera parte da lei do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e defendeu que os repasses a entidades ligadas ao agronegócio sejam via contrato. Sem se opor a medida, o representante da entidade reforçou a necessidade de ajustes no PL que tramita na Assembleia Legislativa.
Conforme Lucas, a questão é ‘simples’ e pode ser ajustada com a regulamentação dos repasses por meio de decreto do Governo do Estado.
“Nós defendemos que esses repasses sejam feitos via contrato e não por meio da lei. É necessário a lei para a implementação do decreto, vai ser através dele que serão regulamentadas algumas lacunas que o PL pode deixar”, explicou.
Os dispositivos da lei do Fethab que tratam das contribuições para as entidades das cadeias produtivas são objetos de duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) e o PL busca corrigir as inconstitucionalidades julgadas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, diante das ações movidas pelo Ministério Público e pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
Quando se trata da Federação Mato-grossense da Agricultura e Pecuária (Famato), ficou pré-definido que a inclusão da entidade como beneficiária das contribuições com um aporte de 5%, conforme o presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho (União).
Em conversa com à imprensa, o diretor administrativo e financeiro da Famato, Robson Marques, informou que a inclusão da entidade foi definida em reunião entre o governador Mauro Mendes (União), a Casa Civil, o MP e a ALMT.
“Nunca estabelecemos quantitativo da participação desses fundos, sempre trabalhamos na ideia e da contemplação, com esses recursos a Famato poderia dar continuidade em todos os seus projetos de atendimento aos nossos associados e do agronegócio no Estado. A Famato é a casa-mãe, uma instituição que ali ajudou a construir toda a história de outras instituições, colaboramos com elas em todos os momentos que foi necessário e entendemos hoje ela é merecedora da participação financeira desses fundos”, justificou à imprensa.
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