A reunião que buscava encontrar alternativas para ‘solucionar’ a suspensão do adicional de insalubridade dos servidores da Saúde de Cuiabá foi finalizada sem deliberações efetivas, conforme o vereador Dr. Luiz Fernando (União).
Segundo o parlamentar, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), sugeriu até o momento, apenas a criação de uma Câmara Técnica para discutir o pagamento do adicional junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público Estadual (MPE).
Na avaliação do vereador, a ação da prefeitura tem como objetivo ‘mascarar o problema’ para ganhar tempo diante da falta de recursos.
“Eles querem formar uma Câmara Técnica para discutir isso com o Tribunal de Contas e o Ministério Público, e logo após toda essa situação, pensar em pagamento. Ou seja, foi muito notório ali onde nós percebemos que a Prefeitura não tem recurso para pagar, e está apenas querendo ganhar tempo. Não chegamos a lugar nenhum com essa reunião, deixou ainda mais revoltados os servidores”, disparou à imprensa na manhã desta quinta-feira (4).
Servidores pressionam
Ainda na noite desta quarta-feira (3), aproximadamente 500 servidores da Saúde se reuniram em frente à Prefeitura Cuiabá no intuito de pressionar a atual gestão perante a suspensão do ‘benefício’.
Conforme o vereador, o adicional representa 40% e o corte é embasado na justificativa de que 'não seja justo' que todos os servidores recebam o percentual máximo.
Isso porque, anunciar o corte, o município alegou que o TAC obrigava a Prefeitura a realizar o recálculo do auxílio, sob pena de receber sanções. Apesar disso, o presidente argumentou que não se trata de uma determinação imediata de suspensão.
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