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15/04/2024 às 12:58

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Emanuel espera contar com a lealdade dos servidores da saúde para que não entrem em greve

Apesar disso, o prefeito reconhece que algumas categorias não foram contempladas com melhores condições de trabalho

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Jardel P. Arruda

Emanuel espera contar com a lealdade dos servidores da saúde para que não entrem em greve

Foto: Davi Valle

Com diversos grupos de trabalhadores da saúde apresentando indicativo de greve para as próximas semanas, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) ainda espera contar com a lealdade dos servidores municipais, mas não descarta sentar e conversar com os servidores.
 
Nesta sexta-feira (12), o prefeito concedeu entrevista e disse que respeita o indicativo de greve dos servidores e reconheceu que durante os sete anos de mandato algumas categorias não foram contempladas, mas pelo fato de que a prefeitura teve que seguir a lei de responsabilidade fiscal.
 
“Quase todas as categorias foram contempladas com PCCS [Plano de Carreira, Cargos e Salários], PCCV [Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos], ganho real, RGA [Revisão Geral Anual] pago rigorosamente em dia. Agora é claro, nós temos um limite, nós temos a lei de responsabilidade fiscal, cumprir um limite potencial a seguir, a gente não pode fazer tudo o que a gente deseja. Algumas categorias ainda não deram, poucas categorias não deram pra gente contemplar como elas merecem”, disse o prefeito.
 
Nesta terça (9), a categoria dos servidores da enfermagem se manifestou na Câmara Municipal cobrando a implementação do PCCV e também apresentou um indicativo de greve aprovado para iniciar em 9 de maio, caso a manifestação não seja acatada pelo município. De acordo com o presidente do SinpenMT, Dejamir Soares, a categoria aguarda há mais de dois anos um plano de carreira.
 
Quem também aprovou um indicativo de greve foi o Sindicato dos Odontologistas do Estado de Mato Grosso (Sinodonto). O grupo ameaça entrar em greve no dia 22 de abril caso a prefeitura de Cuiabá não abra uma mesa de negociação com a classe.
 
A categoria reivindica a regularização do PCCS, melhores condições de trabalho e cronograma de reforma das unidades de saúde.
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