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15/04/2024 às 14:20

ÚNICA SAÍDA

Moretti defende privatização do DAE e fala em Parceria Público-Privada

Para a pré-candidata, só a construção das ETA’s não resolve o problema; é preciso investir na distribuição

Paulo Henrique Fanaia

Moretti defende privatização do DAE e fala em Parceria Público-Privada

Foto: Reprodução

Para a pré-candidata a prefeita de Várzea Grande, Flavia Moretti (PL) não há outro caminho a não ser a privatização do Departamento de Água e Esgoto (DAE) do município.

A problemática da água deve ser o ponto central das discussões durante as eleições municipais deste ano. A advogada também estuda a possibilidade de se instituir uma PPP (Parceria Público Privada).
 
“Não existe outro caminho. Eu só não sei se vou conseguir fazer diretamente a privatização ou se, através de estudos posteriores, uma possível PPP. Estou analisando esses modelos para não recair tanto o ônus no cidadão, o custo direto de uma privatização. Mas não tem outro caminho se não fazer uma terceirização, seja direta ou seja de forma transitória com uma PPP”, disse a pré-candidata durante entrevista concedida ao Jornal da Cultura nesta segunda-feira (15).
 
A privatização do DAE vem sendo discutida há anos. O prefeito Kalil Baracat (MDB) já garantiu que só discute o tema quando executar todos os investimentos previstos no setor, como a construção de três Estações de Tratamento de água e esgoto (ETA’s).
 
Enquanto isso, lideranças políticas do município defendem a privatização do sistema, inclusive, denunciando má gestão do departamento. O deputado estadual Júlio Campos (União) já disse publicamente que há sabotagem para beneficiar donos de caminhão-pipa no município.
 
Para Moretti, apenas a construção das ETA’s não resolve o problema. A gestão municipal precisa investir na distribuição.
 
“Se você capta água e não entrega, isso é falta de planejamento. O que acontece é que não tem distribuição e o problema não é só esse, tem bairros de Várzea Grande que a distribuição ainda é pelo poço, não está interligado nas ETA’s. [...] O Kalil e a Lucimar tiveram a oportunidade de fazer isso e não fizeram, ficaram vendendo que ia dar certo com ETA, mas não é isso. Não fez rede de distribuição antes de vir a ETA. Vai pegar água e joga onde? Na rua?”, questiona Flavia.
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